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Ecopista em Reguengos de Monsaraz transforma antigo ramal Ferroviário!

Infraestruturas de Portugal

A Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) revelou hoje que uma nova ecopista vai nascer no antigo ramal ferroviário que ligava Évora a Reguengos de Monsaraz, num investimento de 750 mil euros. A empreitada de adaptação do chamado Ramal de Reguengos em ecopista arrancou em meados de julho, e a previsão é que as obras sejam concluídas até ao final do ano.

O projeto é da responsabilidade da CIMAC, que celebrou um contrato de subconcessão com a IP Património, uma empresa do Grupo IP [Infraestruturas de Portugal] responsável pela gestão do património imobiliário. A futura ecopista, com cerca de 37 quilómetros de extensão, faz parte do projeto da Grande Rota do Montado, desenvolvido pela CIMAC.

A conversão em ecopista da plataforma de via do antigo ramal ferroviário de Reguengos envolve um investimento de cerca de 750 mil euros, com uma comparticipação financeira de 85% do Programa Operacional Regional Alentejo 2020, adiantou a Comunidade Intermunicipal.

Além da criação da via para peões, bicicletas e outros meios de locomoção, a CIMAC informou que o projeto abarca também o desenvolvimento de estudos de biodiversidade, que incluem um levantamento da fauna e flora da zona envolvente.

São nove concelhos do Alentejo Central que a Grande Rota do Montado abrange, nomeadamente Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Redondo, Reguengos de Monsaraz e Vila Viçosa.

De acordo com a IP, o projeto vai permitir criar “um conjunto de rotas pedestres e cicláveis distribuídas por mais de 1.100 quilómetros de extensão para os quais a IP contribui com 182 quilómetros de antigos canais ferroviários desativados”.

A empresa IP adiantou ainda que, além do Ramal de Reguengos, integram a Grande Rota do Montado as ecopistas do Montado e de Mora, já em utilização, e, futuramente, o Ramal de Vila Viçosa e o troço desativado da Linha de Évora.

O desenvolvimento da ecopista representa um importante investimento na promoção do turismo sustentável na região, incentivando a atividade física ao ar livre e proporcionando a contemplação da natureza e do património histórico da região do Alentejo. A CIMAC e a IP estão empenhadas em concretizar este projeto, que visa não só beneficiar os habitantes locais, mas também atrair visitantes e turistas interessados em explorar a beleza natural da área. Com a conclusão das obras e a abertura da nova ecopista, espera-se um impulso no desenvolvimento económico e social da região, com maior dinamismo no setor turístico e aumento das atividades comerciais e culturais relacionadas. A expectativa é que a ecopista se torne um ponto de interesse turístico e ecológico, contribuindo para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente.
 

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