A facilidade de acesso ao voto antecipado, criada por causa da pandemia, pode levar a uma corrida a essa alternativa nas presidenciais do próximo mês de Janeiro. Esta é a convição do governo.
De acordo com a notícia avançada mpela Rádio Renascença, o alargamento do voto antecipado em mobilidade a todos os eleitores que optem por essa via, dependente apenas de uma inscrição, irá fazer com que tenhamos “umas eleições presidenciais com dois dias de votação”, afirmou o secretário de Estado adjunto da Administração Interna, Antero Luís, no programa “Em Nome da Lei” da Renascença.
Segundo o Secretário de Estado, os dois dias serão o dia 24 de Janeiro, dia escolhido para a ida às urnas, e também o “dia 17 de janeiro, em que todas as pessoas podem votar antecipadamente, desde que manifestem a vontade de exercer esse direito”.
As limitações que costumam existir para o voto antecipado em mobilidade,anuladas em contexto de Pandemia, Antero Luis lembra que “antigamente os votos eram nas sedes de distrito, e as pessoas tinham que se deslocar, mas esse problema desapareceu porque se alargou a todos os concelhos do país”.
Antero Luís explicou ainda, algumas das medidas em preparação para tornar as presidenciais mais seguras, nomeadamente “a decisão de cada secção de voto passar a ter 1000 eleitores, e não os habituais 1500, o que significa que teremos mais 2800 secções de voto, e mais 14 mil elementos nas mesas de voto”, adianta a Renascença.
O aumento do número de mesas “implica o envolvimento de mais escolas e outros edifícios, desde que tenham as condições exigidas pela autoridade de saúde. Edifícios amplos, com salas ventiladas por janelas que devem estar abertas, com condições para separar as entradas e as saídas”.
Outra das medidas adotadas no contexto da pandemia, é a possibilidade das pessoas em confinamento obrigatório puderem votar antecipadamente bastando para tal que se inscrevamr até 17 de janeiro, estando a votação marcada para os dias 19 e 20.
A aplicação dessa medida é da responsabilidade das autarquias, que têm que criar as equipas que irão porta-a-porta recolher os votos.