A Câmara Municipal de Elvas, a Fábrica Paroquial do Salvador e a Fraternidade Leiga de São Francisco assinaram, na manhã desta quarta-feira, dia 17, um protocolo que permite abrir ao público quatro igrejas.
Assim sendo, com a entrada em vigor deste protocolo, podem ser visitadas, de terça-feira a domingo, das 10 às 13 e das 15 às 18 horas, a Igreja de São Domingos, Salvador, Domínicas e da Ordem Terceira de São Domingos.
Para o presidente da Câmara Municipal de Elvas, “este foi um processo longo, que pressupôs o entendimento entre todos, pois era vontade de todos ter as igrejas abertas, e que possibilita que, a partir deste momento, os turistas já possam visitar mais quatro monumentos da nossa cidade”.
O autarca acrescentou que “este é um esforço que o Município assume, com o pagamento mensal, mas que não é fácil, uma vez que estamos a criar condições em equipamentos que não são da nossa responsabilidade e onde temos que assumir também o ónus da despesa”.
Nuno Mocinha referiu ainda a que “quem nos visita tem o direito de ter acesso a estes locais e existem outras igrejas que gostaríamos de ter abertas, para que os turistas possam deixar a nossa cidade com uma boa imagem da mesma e fiquem com vontade de regressar”. Acrescentando que “cabe a todos nós dar uma boa imagem da nossa cidade, nas mais diversas áreas, porque se o fizermos com toda a certeza quem nos visita vai regressar e passar a palavra”.
A aposta do Município “passa pelo aumenta do número de dias de estadia na nossa cidade”, pois, para Nuno Mocinha, o “que marca é a experiência”.
Para além destas, o edil elvense recordou que se pretende “manter aberta a Sé, que desperta muito interesse nos turistas” e, por isso, “há conversações com a Direção Regional de Cultura do Alentejo”.
Do outro lado, o padre Jerónimo Fernandes, em representação da Fábrica Paroquial do Salvador, e Alberto Lebre, da Fraternidade Leiga de São Francisco, salientaram a “importância deste protocolo, que permite que mantenhamos as igrejas abertas”, salientando que “as igrejas não têm capacidade financeira para fazer face a esta situação”.