O setor do alojamento turístico registou, de acordo com os dados avançados ontem pelo Instituto Nacional de estatística, 1,1 milhões de hóspedes e 2,6 milhões de dormidas em dezembro de 2021, correspondendo a aumentos de 150,0% e 170,4%, respetivamente (+265,0% e +287,2% em novembro, pela mesma ordem).
Segundo o INE, face a 2019, os maiores decréscimos registaram-se na AM Lisboa (63,2% nos proveitos totais e 64,0% nos de aposento), enquanto no Alentejo (-11,8% e -7,8%, respetivamente) se observaram as menores reduções.
A Rádio campanário falou com o Presidente da Entidade regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Vítor Silva, relativamente ao processo de recuperação do Alentejo em termos turísticos.
O Presidente da ERT começou por nos referir que “todo o ano de 2021 foi um ano de grande recuperação para o Alentejo” sublinhando que “relativamente a 2019, o ano de 2020 foi um ano muito mau para todos, mas no ano de 2021 recuperámos cerca de 80% em termos das dormidas e cerca de 90% em termos de rendimentos no que diz respeito à hotelaria e à restauração.”
O cenário não é tão animador no que diz respeito à animação turística, onde “as perdas são maiores mas o ano de 2021 já foi um ano de franca recuperação .” ainda assim condicionada por 2 fatores conforme referiu “por um lado com as restrições impostas pela DGS e pelo governo, e por outro lado pelo fato de não termos quase viagens de turistas estrangeiros.”
No entanto e muito graças ao turismo nacional , o Alentejo iniciou um processo de recuperação. O Presidente da ERT Alentejo e Ribatejo, Vítor Silva, está convencido que “se não aparecer aí outra variante qualquer contra a qual nós só tenhamos a defesa de nos proteger, chegaremos ao fim do ano de 2022 com valores praticamente iguais aos que tivemos no melhor ano de sempre que foi 2019.”