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Embraer quer crescer nos EUA com avião produzido nas suas fábricas em Évora

No espaço de 20 anos, a fabricante brasileira prevê vender 2060 dos seus novos E-Jet nos EUA.

Este é o modelo que poderá seguir-se na produção das suas fábricas em Évora.

Segundo conseguimos apurar, os EUA vão absorver 2060 jactos comerciais E-Jets da nova geração E2, antevendo a Embraer nas projeções de vendas para os próximos 20 anos. No segmento dos 70 a 130 lugares, o valor representa quase 35% da procura mundial, segundo fonte da companhia brasileira.

Sinal de crescimento da procura, 47% das vendas serão direcionadas ao crescimento do mercado, enquanto 53% se destinam a substituir aeronaves que atingem limite de idade até 2034.

Recorde-se que há cerca de um mês, o CEO da fabricante brasileira de aviões revelava,  estar a equacionar a produção de componentes em Évora para esta nova família E2. Proprietária das Oficinas Gerais de Material Aeronáutica (OGMA), a Embraer pretende aproveitar os fundos comunitários do programa Portugal 2020 para produzir peças para os E-Jets E2 na cidade alentejana.

De acordo com a Embraer, a família de E-Jets, ao serviço desde 2004, já teve mais de milhar e meio de encomendas e 1100 entregas feitas até ao momento. Do total mundial do segmento de 70 a 130 lugares, os brasileiros detêm 60%. No norte da América entregaram acima de 400 E-Jets, conquistando mais de metade do mercado.

As previsões de vendas nos EUA revelam a consolidação daquele mercado como dominante no segmento dos jactos entre 70 e 130 lugares.

A nova geração E-2 foi lançada em 2013. O E190-E2 deverá entrar ao serviço no primeiro semestre de 2018, seguido do E195-E2 em 2019 e E175-E2 em 2020.

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