A Vialsil, empresa de construção de Baião, está pela primeira vez na sua história envolvida numa obra para o setor ferroviário. A construtora ganhou uma empreitada de 800 mil euros na nova linha férrea do Alentejo.
Esta adjudicação abre novas perspetivas para o crescimento da empresa, que até ao momento apenas se tinha focado na área da construção civil, conservação de estradas, drenagens e sinalizações.
Paulo Portela, administrador da Vialsil sublinha que, “estamos a entrar numa área de negócio nova, a via férrea, que nos pode dar o impulso” para ganhar espaço neste ramo de atividade.”
Em contexto do setor da construção e obras públicas, a Vialsil manteve-se ao longo do ano sempre operacional, mesmo no período de confinamento. “Tivemos sempre trabalho para executar”, revela o gestor ao Dinheiro Vivo.
Em balanço para a empresa 2020 “foi difícil”, mas ao nível do volume de negócios e de trabalho em carteira “foi um ano bom para a Vialsil”, frisa Paulo Portela. A empresa perspetiva encerrar o exercício com uma faturação superior a cinco milhões de euros, ligeiramente acima da registada em 2019, mas os resultados não acompanham esse crescimento dado ao aumento das despesas em higiene e segurança necessárias para combater o novo coronavírus.
No entanto, a escassez de mão-de-obra tem impedido a empresa de responder a todas as solicitações. Paulo Portela apostou inclusive na contratação de trabalhadores estrangeiros para colmatar essa necessidade. Na empresa, já trabalham sete pessoas de nacionalidade indiana e uma de nacionalidade vietnamita, todos bem integrados na comunidade, e para 2021 está previsto o recrutamento de mais 15 estrangeiros
“Estamos sempre disponíveis para recrutar e dar prioridade aos trabalhadores nacionais, mas, fruto da inexistência de trabalhadores portugueses com vontade de trabalhar nesta área e de aprender, tivemos de recorrer a estrangeiros”, adianta o administrador e fundador da empresa que comemora este mês 25 anos de atividade.
(Fonte: DinheiroVivo)