A Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC) negou esta semana, na sequência do comunicado enviado às redações por ambientalistas, que tenham ocorrido “trabalhos de sondagem com vista à prospeção de petróleo” na costa alentejana.
Em reação às afirmações dos ambientalistas da Climáximo e Alentejo Litoral pelo Ambiente (ALA) na passada quarta-feira, dia 27 de Setembro, a ENMC indica, também em comunicado, que “tal notícia não corresponde à verdade”.
No documento, pode ler-se que “não existe, nem está autorizada a realização de quaisquer trabalhos de sondagens de pesquisa de petróleo na Bacia Alentejo ‘offshore’”, acrescentando ainda que o plano de trabalhos anual para esta bacia “previa a existência de uma sondagem no segundo trimestre do corrente ano, entre Março e Abril, com duração de cerca de 60 dias”, mas que se trata de “uma etapa que a concessionária não cumpriu”.
É ainda relembrado que “qualquer ato, ou tentativa, de levar a efeito uma sondagem nas águas nacionais com vista à prospeção de petróleo sem as devidas autorizações (…) é sempre reportado de um ato ilegal”, pode ler-se no documento assinado pelo presidente do Conselho de Administração, Filipe Meirinho.
Recorde-se que na passada quarta-feira, 27 de Setembro, os ambientalistas da Climáximo e ALA “exigiram” ao Governo um “esclarecimento” sobre um navio, “Vos Purpose”, que aparece na documentação online “registada como estando a fazer sondagem ‘offshore’ saindo de Sines na direção de Aljezur”.