Os arcos e aquedutos são hoje em dia símbolos de cidades. Espalhados pelo Mundo há Arcos e Aquedutos e alguns deles são considerados os mais bonitos do mundo.
Conforme informação disponibilizada na página NCultura, no passado serviam para outros fins.Com cimento vulcânico, tijolos e pedras, os romanos mostraram ao mundo como distribuir, ao longo de um imenso território, um dos bens mais preciosos que existem: a água.
Os aquedutos que construíram por seu vasto império ajudaram a forjar o poder de sua civilização e mudaram a história da engenharia e da arquitetura ocidentais. Além de fornecer água potável para a população de suas distantes colónias, essas estruturas representavam – e ainda representam – o incrível domínio da tecnologia da construção atribuído aos engenheiros da Roma Antiga.
Entre os mais bonitos e imponentes arcos e aquedutos do mundo, está um que fica no Alentejo.
Em Elvas, com cerca de 8,5 quilómetros de extensão e mais de cinco arcadas que se elevam até 31 metros de altura, fica situado o Aqueduto da Amoreira, considerado um dos mais bonitos do Mundo.
Mesta mesma publicação são ainda distinguidos verdadeiros monumentos espalhados pelo mundo, como o Arco de Constantino-Itália, Arco do triunfo -França, Aqueduto de Segóvia-Espanha e Aqueduto dos Milagres-Espanha.
Desde a época da ocupação árabe a povoação de Elvas era abastecida pelo poço de Alcalá, situado perto do antigo Paço Episcopal. No entanto, a partir do século XV, devido ao aumento da população, o poço tornou-se insuficiente para abastecer de água a cidade.
No início do reinado de Manuel I de Portugal, este autorizou o lançamento de um imposto, o “Real de Água”, para serem executadas obras de conservação no poço medieval. Estas obras não resolveram os problemas de abastecimento existentes, pelo que a edilidade local pensou em construir um aqueduto que trouxesse a água desde os arrabaldes, no local da Amoreira, até ao centro da cidade.
Em 1537 João III de Portugal designou o arquitecto Francisco de Arruda, então mestre das obras do Alentejo e autor do Aqueduto da Água de Prata de Évora, para executar o projecto do novo aqueduto de Elvas. As obras iniciaram-se no mesmo ano, prosseguindo até 1542.
Fonte: NCultura e Wikipédia