O Papa Francisco enviou uma mensagem de agradecimento ao padre João Luís da Silva, atualmente pároco de Azervadinha, Branca, Rebocho e Biscainho, e assistente espiritual do Secretariado Diocesano da Mensagem de Fátima.
O sacerdote comprometeu-se a solenizar todas as quintas-feiras, a partir da sua ordenação diaconal, com a recitação dos mistérios luminosos e trinta minutos de Adoração Eucarística, (se possível na igreja paroquial) pelas intenções do Santo Padre e pelas vocações à vida em Deus. Seguindo como modelos os videntes de Fátima, Francisco e Jacinta Marto.
O padre João Luís da Silva conta que “iniciei este compromisso, a 2 de Dezembro de 2004, na quinta-feira logo após a minha ordenação diaconal e a 24 de Junho de 2005, já sacerdote, dei conhecimento por escrito ao Santo Padre Bento XVI”.
Em Dezembro passado, após dez anos, ofereceu ao Santo Padre, o papa Francisco, no seu 78º aniversário natalício, um pequeno “opúsculo” com os lugares onde foram realizadas todas as orações”.
Em resposta a esta oferta, o papa Francisco através do seu assessor monsenhor Peter Wells enviou uma carta ao Pe. João Luís na qual se pode ler: “feliz e agradecido por ter correspondido tão generosamente ao seu pedido de oração feito ao povo de Deus, sentindo-se como que transportado por ela, o papa Francisco invoca sobre o Pe. João Luís e quantos se lhe associaram “a carícia confortadora do sorriso de Nossa Senhora”.
“O Santo Padre deixa-os a todos na materna mão de Maria e pede para continuarem a rezar por ele”, lê-se na carta.
À Rádio Campanário, o Pe. João Luís da Silva diz que o papa Francisco nos quer apresentar a presença de Deus, “eu costumo dizer nas minhas paróquias, quando olho para gestos tão simples e tão profundos que o papa Francisco tem com a humanidade, vejo nele o gesto de Jesus no seu tempo e penso que é isto que o papa Francisco quer mostrar ao mundo, que é possível ser presença de Jesus, ser presença de Deus através de gestos simples mas que geram uma relação com a pessoa e geram também uma presença daqueles que tantas vezes estão sós e precisam de todos nós, a certeza de que vivemos em comunhão uns com os outros”.
“Quando olhamos para Jesus vemos sobretudo nos atos dos Apóstolos, que passou fazendo o bem, é o que dizem de Jesus, eu quando olho para o papa Francisco digo a mesma coisa, nos seus gestos ele passa fazendo o bem porque é a expressão e reflexo do amor de Deus e da presença de Jesus”, refere.