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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Escassez de médicos, Misericórdias podem ser a chave: “Temos capacidade” Afirma José Rabaça.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) está a ponderar a possibilidade de reforçar a colaboração com o setor social para colmatar a falta de médicos. Neste contexto, a direção do SNS está a estudar a ampliação das parcerias já existentes e entrou em contacto com a União de Misericórdias Portuguesas para obter informações. Esta entidade indicou ter potencial para dobrar o número de vagas disponibilizadas. As Misericórdias, instituições responsáveis por mais de metade dos serviços de cuidados continuados em Portugal e que proporcionam anualmente aproximadamente 100.000 consultas a pacientes derivados do SNS, mantêm diversos acordos com este serviço.

José Rabaça, tesoureiro da União de Misericórdias Portuguesas, abordou este assunto em entrevista à Rádio Campanário, adiantando que existiu uma reunião recente com o Ministério da Saúde. “Há cerca de duas semanas, estivemos no Ministério da Saúde onde apresentámos um estudo que demonstra a nossa capacidade, e dos nossos hospitais, de duplicar a oferta de serviços ao SNS, tanto em consultas como em cirurgias. Há, portanto, uma abertura para que estes serviços sejam prestados pela União, através das várias Misericórdias que possuem hospitais”, afirmou José Rabaça.

Esclarece ainda que, embora a União de Misericórdias esteja diretamente envolvida na gestão do hospital de Anadia em parceria com a Misericórdia local, e tenha um acordo similar para a gestão do hospital de São Paulo, a responsabilidade pelos demais hospitais recai sobre cada uma das Misericórdias individualmente, com base nos acordos estabelecidos entre a União das Misericórdias Portuguesas e o Estado português.

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