Cerca de 150 professores colocados nas escolas dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) e com contrato de autonomia, através da primeira Bolsa de Contratação de Escolas, desde 12 de setembro, vão perder os seus contratos, devido ao erro na fórmula matemática que gradua a lista de docentes.
De acordo com o Ministério da Educação e Ciência, a reordenação da lista da BCE (depois de corrigida a fórmula matemática) revelou que “mais de metade” dos 900 professores colocados pela primeira bolsa vão manter-se na mesma escola. “A maioria” dos restantes terá conseguido colocação noutra escola (através da segunda BCE ou segunda Reserva de recrutamento).
A Rádio Campanário foi saber o que se passa nos Agrupamentos de Escolas de Vila Viçosa, Borba e Alandroal.
Rui Sá, presidente do Agrupamento de Escolas de Vila Viçosa refere que “os docentes que estavam se mantiveram, não houve nenhum professor que tenha ficado sem a colocação no Agrupamento e alem disso apresentou-se mais um professor”.
Rui Sá explica que o Ministério tinha idealizado a Bolsa de Contratação de Escola e cada Agrupamento lançou as suas bolsas”, acrescentando, “devido a um problema na fórmula matemática foram elaboradas novas listas e os professores agora são colocados através dessas listas, o problema é que há professores que estão a ser contatados que já estão colocados e não vão aceitar e os horários que existem continuam a estar livres”.
Quando ainda faltam colocar 8 professores, o presidente do Agrupamento de escolas de Vila Viçosa diz aguardar com “expetativa” o desenrolar da situação.
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Em Alandroal embora ainda estejam ainda por colocar 4 professores, Tomé Laranjinho, diretor do Agrupamento Vertical de Escolas de Alandroal salienta que “a escola de Alandroal como não é uma escola TEIP nem é de autonomia, a colocação e descolocação não se passa”, no entanto “estão em falta alguns professores ao nível dos horários incompletos”.
Tomé Laranjinho refere que estão em falta quatro professores, desconhecendo quando a situação possa ficar resolvida, “neste momento não faço previsões, penso que até ao final desta semana possa haver alguma alteração”.
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Diferente situação vive-se no concelho de Borba, o presidente do Conselho Executivo do Agrupamento Vertical de Escolas de Borba, Agnelo Baltazar, conta que “todos os docentes foram colocados em necessidades transitórias e portanto neste momento o corpo de docentes está completo”, não havendo professores em falta.
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O ministério garante que todos os contratos que serão agora assinados serão retroativos a 1 de setembro – era uma reivindicação dos professores para não perderem tempo de serviço que possa ameaçar a vinculação semi-automática no próximo ano.