O Centro de Negócios Transfronteiriços em Elvas recebeu esta quinta-feira, 12 de Outubro, o I Congresso Ibérico de Doenças Neurológicas, onde a doença Parkinson é o tema central desta iniciativa que promove o debate entre especialistas portugueses e espanhóis das doenças do foro neurológico.
A organização ficou a cabo da Associação Portuguesa de Apoio e Reabilitação Sénior de Intervenção Neurológica (APARSIN), que segundo Raquel Guerra, a iniciativa já estava nos planos da associação “desde que foi criada em 2015”, sobre a qual refere que “serão abordados os indicadores e as características que melhor definem a doença de Parkinson”, bem como “a diferença e quais os sintomas que indicam se a pessoa tem Parkinson ou ser um síndrome Parkinsoniano”, distanciando as duas doenças.
Segundo Raquel Guerra, o que difere entre Portugal e Espanha no contexto da doença “são as realidades”, onde, no que diz respeito à investigação, “existiu uma parcela de dinheiro, muito grande, do Governo espanhol”.
“Em Portugal não existe tanto essa parcela”, disponibilizada pelo Governo, mas no entanto, a organizadora crê que “o paradigma está a mudar, e rapidamente vamos ter mais investimento para a área da saúde e investigação destas doenças”.
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