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Espécie invasora de vespa “é natural que também esteja no Alentejo”, afirma presidente da Quercus (c/som)

A vespa-velutina ou vespa-asiática, como pode ser denominada por ser uma espécie nativa do Sudoeste Asiático, já havia sido detetada em anos anteriores, embora em pouca quantidade, nos distritos de Évora e Beja.

Contudo a vespa-velutina tem sido detetada com uma maior frequência, tendo aumentado exponencialmente o número de intervenções na região Centro, tendo sido removidos apenas dois ninhos em 2016 e, até à data, 30 ninhos no presente ano.

João Branco, presidente da associação ambientalista Quercus, não destaca a possibilidade desta espécie invasora de vespa afetar o Alentejo, indicando ser “muito natural que também esteja no Alentejo”, visto que já foi detetada no Algarve e Castelo Branco.

Atualmente, a vespa-velutina “está disseminada por todo o país”, no entanto, relembra que “pode ser perigoso para as pessoas”, por ser uma espécie que “tem ganho hábitos de edificar em zonas urbanas”.

O presidente da Quercus destaca o tamanho dos ninhos, afirmando que “chegam a ter mais de meio metro”, o que pode representar perigo “para crianças e pessoas que andem a mexer nos ninhos”.

Embora os perigos evidenciados, é sobretudo “um perigo para a apicultura”, sobre o qual, esclarece que “é uma espécie predadora das abelhas”.

João Branco sublinha a importância dos ninhos serem “detetados e destruídos”, referindo o especial cuidado “para não destruir ninhos de outras espécies”, devidos a serem espécies de “concorrentes” da vespa-velutina.

Quando é identificado um ninho desta vespa, o procedimento indicado é “chamar alguém dos serviços florestais ou da Direção Geral de Veterinária”, de forma a ser confirmada a espécie e se proceder à remoção da mesma.

 

 

 

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