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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Esperamos uma quebra na produção de uva em termos de quantidade mas não tenho tido feedback negativo em termos de qualidade”, diz Francisco Mateus (c/som)

As condições meteorológicas registadas nos últimos meses do ano poderão contribuir para uma descida do volume produtivo de vinhos em praticamente todo o país.

No ano passado, Portugal produziu mais de sete milhões de hectolitros de vinho, o que representou um aumento de 13% face à campanha anterior.

As previsões feitas antes da vindima pecaram por escassas. Já em 2014, a quebra na produção acabou por ser mais ligeira, justificada na altura com as baixas expectativas em agosto e a chuva durante a época de colheita das uvas.

Em declarações à Rádio Campanário, o presidente da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), Francisco Mateus, expressa que relativamente à quantidade utiliza a máxima “até ao lavar dos cestos é vindima que se aplica perfeitamente a um ano como este”.

Refere que tem falado com muitos produtores e “tenho ouvido produtores que me dizem que vão ter uma quebra na produção comparando com aquilo que que é habitual e há outros que me dizem que não vão ter quebras substanciais e até há outros que me dizem que são capazes de ter um rendimento depois da transformação para vinho ligeiramente superior”.

Francisco Mateus diz ainda que existem “muitas diferenças e as realidades são diferentes e aquilo que se passa nas regiões mais a Sul, Beja e Vidigueira não é exatamente aquilo que mais tarde vemos e que acontece em Portalegre. As coisas são diferentes e é sempre difícil ter estas estimativas em relação à produção muito apuradas”.

O entanto o presidente da CVRA salienta que na realidade “esperamos uma quebra na produção de uva em termos de quantidade mas não tenho tido feedback negativo em termos de qualidade (…) mas não estou alarmado”.

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