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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Esta é uma homenagem justíssima a todos os que abraçam a carreira militar e defendem a nossa democracia”, diz João Grilo (c/som)

Decorreram hoje, dia 6 de maio, as celebrações do XIII Aniversário da Delegação de Fuzileiros de Juromenha/Elvas.

Pelas 10:45h, foi feita a receção às entidades oficiais e convidados e, pelas 11:00h, procedeu-se então à inauguração do Mural em homenagem à Marinha de Guerra Portuguesa, com sítio na rotunda junto ao terminal rodoviário de Alandroal. Posteriormente, às 11:45h, foi então feita a entrega de medalhas de Fidelização de AFZ no Fórum Cultural e Transfronteiriço.

Nesta cerimónia, para além da presença do presidente da Autarquia de Alandroal, João Grilo, esteve também presente o Vice Almirante António Cândido Coelho e Licínio Morgado, responsável da Delegação de Fuzileiros de Juromenha/Elvas.

A Rádio Campanário marcou presença na cerimónia de inauguração do Mural em homenagem à Marinha de Guerra Portuguesa e falou com João Grilo, presidente da Câmara Municipal de Alandroal a respeito da comemoração do aniversário da Delegação de Fuzileiros de Juromenha/Elvas.

“Para nós é um dia importante, sem dúvida, é um dia em que evocamos uma parte significativa da nossa população para aquilo que Portugal é, para aquilo que Portugal tem sido e para as respostas que consegue dar. O concelho de Alandroal sempre teve gente que abraçou as carreiras militares, as carreiras de segurança, que nunca fugiu dessa responsabilidade, muitos deles são e foram meus amigos e eu sei o que é esse sentimento de deixar a terra, às vezes porque faltam oportunidades, outras vezes porque há um chamamento de serviço ao país, sei o que é viver essa dualidade, sei o que é estar longe e pensar no concelho e às vezes ter que percorrer o mundo.”, começou por referir João Grilo.

“Esta homenagem é justíssima, como eu disse, em boa hora a Delegação de Fuzileiros de Juromenha/Elvas nos levou a concluir esta homenagem, o resultado final para nós é bastante gratificante, é um processo que evoluiu, houve mudanças de localização, a pandemia também complicou muito as coisas e neste caso atrasou um processo que acabou por ter um resultado melhor que aquilo que seria a ideia original que tínhamos há uns tempos atrás. Isto resulta de colaboração e envolvimento, foi a delegação que nos pediu esta localização, foram eles que encontraram o artista para fazer o mural, foram eles que pediram a âncora à Marinha, foram eles que nos ajudaram a orientar esta cerimónia, portanto, isto é para todos os marinheiros, para todos os outros membros das forças armadas, enfim, para todos aqueles que dedicaram a sua vida a esta causa e, depois, é também, simbolicamente, localizado aqui, onde as novas gerações chegam todos os dias para ir para a escola porque, sem memória, sem envolvimento entre gerações, sem um sentido do que é mais importante, depressa se desvanecem as prioridades e depressa perdemos a identidade. Vivemos tempos em que chegámos a pensar que já não era preciso lutar por coisas tão simples como a democracia, a soberania, ou a nossa identidade, e a verdade é que temos que continuar a fazê-lo todos os dias, sempre, e todos de uma forma intergercional e envolvente, porque os processos democráticos e de vida em sociedade são tão frágeis que podem ser destruídos e qualquer momento e há que os reforçar todos os dias”, concluiu o presidente do Município de Alandroal.

 

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