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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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“Estamos preocupados. A curto prazo pode haver restrições no uso da água”, afirma a Ministra da Agricultura em Évora (C/ Som)

A Ministra da Agricultura afirmou hoje, em Évora, que situações difíceis pedem soluções mais concretas, no uso da água.

Maria do Céu Antunes falava a situação de seca que o país vive, à margem da sessão de encerramento do Fórum Regional Bairros Saudáveis que hoje decorreu em Évora.

A governante disse que o Ministério da Agricultura e o Ministério do Ambiente criaram uma equipa para acompanhamento da seca em Portugal, que tem reunido periodicamente, estando para a semana de 20 de julho um novo encontro.

Para o Ministério da Agricultura, as situações difíceis estão identificadas e com medidas de contingência aplicadas. No entanto se esta situação persistir haverá a necessidade de fazer revisão e aplicar o previsto nos planos de contingência das albufeiras para fins agrícolas.

A Ministra disse também que as Albufeiras de dimensões e características hidroagrícolas estão a colaborar muito ativamente no abastecimento humano em situações onde não existem outras fontes para o mesmo. “Estamos preocupados, temos que ter medidas de curto prazo que podem significar maiores restrições ao uso / consumo.”

No futuro próximo há que criar medidas para ter capacidade de armazenar mais água quando ela cai com abundância. “É fundamental ter sistemas de regadio mais eficientes, modernizados e preparados, quer para o uso da água, quer para o uso da energia.”

Assim, o Ministério da Agricultura vai avançar com a abertura de um aviso de 12ME de euros para os agricultores instalarem sistemas mais precisos do uso da água, sondas e outros mecanismos.

A governante adiantou ainda que haverá apoios e ajudas para as quebras de produção que vêm acontecendo desde março, como na produção do arroz, a possibilidade de produção em terrenos em pousio ou a produção de animais em modo biológico.

O governo está a ainda a ultimar um conjunto de medidas financeiras a ser apresentadas a Bruxelas que irão apoiar os nossos agricultores, que totalizam mais de 9 ME.

Para o Alentejo, a preocupação centra-se no apoio à produção pecuária extensiva, na criação de vacas, ovelhas e cabras.

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