O Primeiro Ministro António Costa, acompanhado dos Ministros da Saúde e da Coesão Territorial, assim como do Presidente da Câmara Municipal de Évora, visitou ontem as obras do Novo Hospital Central do Alentejo.
Após uma visita às obras do novo hospital procedeu-se à assinatura de um protocolo que permite à Câmara de Évora construir acessibilidades e redes de água e saneamento da unidade hospitalar.
No final da visita a Rádio Campanário falou com Carlos Pinto de Sá, Presidente da Autarquia de Évora sobre o protocolo agora firmado e a sua importância.
O Autarca começou por nos referir “este protocolo hoje assinado atribui ao Município a construção das acessibilidades e da rede pública da água e saneamento ao novo hospital” realçando que “o problema que existia era a questão do financiamento.”
Carlos Pinto de Sá explicou tratar-se de uma obra de cerca “12 milhões de euros” realçando “não era da competência da Câmara a realização desta obra mas a Câmara disponibilizou-se para o fazer e para tal era necessário que parte do estado houvesse a garantia do financiamento.”
Apesar de não ter sido um processo fácil, a situação foi desbloqueada “e foi com grande satisfação que hoje assinámos este protocolo, um grande contributo para o novo Hospital Central do Alentejo.”
Para Carlos Pinto de Sá não há dúvidas “que este é um equipamento essencial para os Alentejanos e vai transformar a cidade e a região.”
O autarca sublinhou ainda “nós temos estado empenhados na construção deste hospital e nesse âmbito colocámos sempre a nossa disponibilidade de colaboração com o governo; este acordo que agora assinámos prova que quando colocamos os interesses comuns à frente de tudo o resto é possível atingir os objetivos fundamentais para servir a população.”
O Presidente da Câmara Municipal de Évora considera ainda “estamos todos de parabéns porque o novo Hospital Central do Alentejo é hoje irreversível e vamos ter um novo hospital.”
Com 30 camas de cuidados intensivos/intermédios e 15 de cuidados paliativos, a nova unidade vai ter, entre outras valências, 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para ambulatório e dois de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.
A empreitada, que está prevista estar concluída no final deste ano ou início de 2024, envolve um investimento total de cerca de 210 milhões de euros.