Decorreu esta tarde, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Vila Viçosa, uma sessão de esclarecimento sobre emprego e empreendedorismo, organizada pelo NERE – Núcleo Empresarial da Região de Évora, pelo IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, e pelo Município de Vila Viçosa.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com Nelson Gato, do IEFP, do Serviço de Emprego de Estremoz, sobre a apresentação realizada e sobre os objetivos da mesma.
Durante a sessão, foi apresentado um dos programas do IEFP de incentivo ao empreendedorismo, programa esse denomino de Empreende XXI que, segundo Nelson Gato, “o Empreende XXI é um programa destinado a todas as pessoas que tenham uma ideia de negócio, independentemente de estarem ou não empregadas, e pretende implementar as ideias de negócio e concorrer a alguns apoios para o financiamento. O programa em si financia através de um fundo perdido, um subsídio não reembolsável de 40% do montante do investimento elegível, que pode ser complementado com mais 45% reembolsável, ou seja, um empréstimo reembolsável sem juros, em cinco anos, com dois de carência no início e, ainda um apoio pela criação do posto de trabalho promotor que pode ir até aos 7200€. Tudo isto somado, falamos de projetos que não têm limite de valor, mas o apoio máximo é de 200 mil euros, em que 15%, obrigatoriamente, terá que ser capital próprio”
Questionado se a sessão de esclarecimento poderia ser um impulsionador para o despertar do espírito empreendedor das pessoas, o representante do IEFP diz que “o objetivo dos programas de incentivo é esse mesmo, tentar facilitar a vida a quem tem uma ideia e, ao mesmo tempo, ajudar, dando esse impulso necessário para que a pessoa se sinta acompanhada no investimento que tem que realizar, sem ter que estar a despender de capitais que, às vezes, não tem, daí a importância dos programas de apoio como é este Empreende XXI, quer outros que nós temos, no caso de, por exemplo, uma pessoa que esteja a receber subsídio de desemprego, tenha uma ideia de negócio com um investimento relativamente baixo, pode optar por pedir apenas o subsídio de desemprego para financiar o negócio, e se esse subsídio for suficiente, pode financiar a 100% a ideia de negócio”.
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