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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Este Governo já usou mais fundos europeus nesta legislatura do que em toda a legislatura do Governo anterior”, diz Vogal do Alentejo 2020, Filipe Palma (c/som)

O Vogal do Alentejo 2020, Filipe Palma, referiu à Rádio Campanário que este Governo já usou mais fundos europeus nesta legislatura do que em toda a legislatura do Governo anterior.

As declarações foram proferidas a esta Estação Emissora à margem da cerimónia de inauguração da ExpoReg – Exposição de Atividades Económicas de Reguengos de Monsaraz, que teve lugar no passado dia 12 de agosto.

Filipe Palma expressa que não tem dúvidas que assim seja, justificando-se, “para os municípios temos neste momento aprovados 35 milhões de euros no concreto, antes zero, temos no Alentejo aprovados neste momento para a economia 100 milhões de euros, dos quais 20 milhões pagos. Há nove meses atrás, zero. Portanto os números dizem tudo, não é preciso dizer muita coisa”.

O Vogal do Alentejo 2020 vai mais longe para dizer, depois de questionado, que “o processo foi iniciado neste novo quadro ao nível das negociações (…) em termos de volume global que veio para o Alentejo, 1.100 milhões de euros, não posso dizer que está mau, quando muito, posso dizer que em termos de eixos, a minha opinião foi sempre contrária à distribuição e daqui a dois anos, vamos ter que reprogramar, isso é outra coisa. Em termos globais não está mal, o problema é que quando se discutiu a parceria com Bruxelas, que levou ao Portugal 2020, foram criadas, algumas vezes, parece de propósito, uma quantidade enorme de burocracias, de alguns regulamentos, que só complicam e que não deixaram os fundos comunitários, ou seja o programa, ir para o terreno e ainda estamos hoje a sofrer isso”.

Sobre a reprogramação referida e que poderá acontecer daqui a dois anos, Filipe Palma diz que a reprogramação “está no regulamento, em 2018 é obrigatório haver a avaliação intercalar e reprogramações (…) a reprogramação acontecerá sempre, agora aquilo que eu tenho a certeza, é que, e isso muitos de nós dissemo-lo, só que ideologicamente, aquilo que o Governo anterior pensava era diferente, nós temos o eixo da coesão, no território como o nosso, as verbas para os municípios, são claramente inferiores às necessidades, o que quer dizer que estão noutro sitio onde em 2018 vamos ver que estão acima das necessidades e aí tem que se fazer o chamado acerto de contas”.

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