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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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“Este investimento da central de hidrogénio tem a capacidade de criar riqueza e não o podemos deixar escapar”, diz Pres. da CM de Alandroal (c/som)

A empresa Hyperion, quer produzir hidrogénio a partir de fontes renováveis no Alentejo.

O objetivo é exportar para Espanha ou via porto de Sines, fornecer a indústria e injetar na rede de gás natural.

A empresa está desenvolver duas centrais, sendo elas em Setúbal e em Alandroal, no distrito de Évora.

A Rádio Campanário falou com João Grilo, presidente da Câmara Municipal de Alandroal para perceber em que fase se encontra o projeto da central de hidrogénio verde.

O presidente da autarquia de Alandroal começou por referir que o projeto “está em andamento” e que “pressupõe de um ano de medições dos potenciais eólicos, é uma central que terá uma componente fotovoltaica e uma componente eólica, neste momento estamos a atravessar o ano de medições, já foi instalada uma central de medição, que está a fazer o registo do potencial eólico e para se perceber qual a ligação que pode ter ao restante projeto. Está a evoluir dentro do que é esperado, vamos ter reuniões em breve e, também espero que, naturalmente, o projeto está muito ligado à ferrovia e é um projeto com um investimento de quase 500 milhões de euros”.

Em termos de área, começará com uma fase de cerca de 200 hectares e, posteriormente, poderá evoluir até aos 900. Estamos a falar de um projeto de grande dimensão, que precisa de estar ligado ao terminal ferroviário e, esse mesmo terminal, com este projeto, ganha uma viabilidade adicional que, também sabemos, que só por si, já vai servir a Zona dos Mármores. Todos estes aspetos estão interligados, estamos a conversar a todos os níveis possíveis para articular os investimentos e não deixar que um investimento privado desta dimensão e com esta capacidade de criar riqueza no território, não fique inviabilizado pela falta de investimento público ligado à ferrovia”, acrescentou.

João grilo foi ainda questionado quanto à possível existência de um terminal de cargas e descargas em Alandroal, uma vez que a linha está quase concluída. O autarca referiu que “a linha devia estar quase concluída, está a sofrer alguns atrasos, ainda temos um tempo de obra significativo. Neste momento não está decidido, não dizemos que não vai ser feito, mas estamos a trabalhar em conjunto para que seja feito. Existe um indicador fundamental, que é um estudo de viabilidade económica e financeira que torna viável o terminal, portanto, agora há que conjugar a vontade dos sete municípios, da CCDR Alentejo, do Ministério das Infraestruturas, encontrar soluções e, não nos podemos esquecer que, uma estrutura deste tipo depende da operatividade de construirmos, temos que ter alguém interessado na construção e, no fundo, é articular tudo isto”.

 

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