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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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“Este projeto de 15M€ beneficia 25 médias /grandes empresas de Beja com condições extraordinárias“ diz Presidente da CM de Beja (c/som)

Realizou-se hoje, em Campo Maior, no auditório do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada, a assinatura do contrato da Área de Acolhimento Empresarial de Campo Maior e Beja, inserida no Plano de recuperação e Resiliência.

A cerimónia foi presidida pela Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, acompanhada pelo Secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel e da Secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira e realizou-se no Centro interpretativo de Campo Maior

A Rádio Campanário acompanhou a cerimónia de assinatura destes contratos , no valor de 15.176,783,06€- Campo Maior e para Beja, no valor de 14.906.890,67 euros.

Paulo Arsénio, Presidente da Câmara Municipal de Beja, referiu em declarações que “ a execução que está prevista no contrato é até ao final do primeiro semestre de 2023, ainda assim pode vir a existir necessidade de fazer algum ajustamento.”

O autarca explica ainda a Zona industrial de Beja, com estes 15 milhões de euros vai “o projeto de Beja é muito semelhante ao de Campo maior, não só em termos de investimento mas também em termos de repartição de verbas pelas várias áreas” acrescentando “um parque fotovoltaico, a produção de energia fotovoltaica e armazenamento  de energia fotovoltaica, consome dois terços do total da verba que foi concedida hoje ao Município de Beja através deste acordo ou seja, cerca de 10 milhões de euros.”

Paulo Arsénio sublinha ainda “que há uma parte relativa a carregamentos elétricos, mobilidade sustentável, temos uma pequena parte também para duas torres de quinta geração em termos de comunicações na zona industrial e temos uma pequena produção de hidrogénio, ainda numa fase inicial de exploração.”

Para o autarca “Beja e Campo Maior tornam-se assim dois polos de armazenamento de hidrogénio, ainda que em pequena quantidade.”

O  presidente do município esclareceu ainda que “a zona de acolhimento empresarial onde este melhoramento vai ser feito é uma zona absolutamente nova, onde as empresas estão neste momento a instalar-se e vai beneficiar também uma área já consolidada de empresas que estão exatamente ao lado.”

O parque fotovoltaico em Beja vai ocupar cerca de 7 hectares e vai produzir cerca de 7 megawatts e, segundo refere Paulo Arsénio “teremos essa produção assegurada para as empresas que se associarem ao Município de Beja, e também através de um esforço que a associação Empresarial de Beja fez para nos ajudar.”

Numa primeira fase, refere o presidente “vamos ter 25 médias e grandes empresas de Beja que irão beneficiar, esperamos que a partir de 2023, início de 2024, dependendo dos concursos, destas condições absolutamente extraordinárias que este acordo que hoje aqui assinámos, proporciona.”

 

 

 

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