Decorreu esta tarde, a visita à Plataforma Logística da Estremadura Espanhola, onde estiveram presentes figuras como Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, António Ceia da Silva, presidente da CCDR Alentejo e Rondão de Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas.
A Rádio Campanário acompanhou esta visita ao outro lado da fronteira e falou com o presidente da autarquia de Elvas sobre a receção à Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, onde foi feita uma reunião na Plataforma Logística do Sudoeste Europeu e sobre a importância da mesma.
Rondão de Almeida, referiu que “neste momento, e por aquilo que já foi dito por parte dos espanhóis e também por parte da Sra Ministra, muita coisa os elvenses e os campomaiorenses, poderão esperar deste tipo de investimento, que era para ter sido feito em Elvas, mas que, infelizmente, neste caso, está em Espanha. Nós estamos atentos e estou convencido que o Governo português se vai comprometer a fazermos um bom parque empresarial para podermos complementar tudo aquilo que se passa do outro lado da fronteira. Se por acaso assim não for, evidentemente que o Governo está a deixar perder grande parte do seu território, neste caso o Alentejo e, como já foi referido, o projeto para a Estremadura Espanhola, é um projeto de autêntico ataque do lado de Espanha para Portugal, por isso mesmo os portugueses têm que estar atentos tal como estiveram já no passado, em que as grandes fortificações como em Elvas, defenderam Portugal, precisamente aqui, dos ataques que os espanhóis faziam. Hoje as armas são diferentes, são as armas da nova economia, então, que essa nova economia seja capaz de lembrar a todos os governantes, que têm que se fazer investimentos estruturantes no Alentejo, caso contrário, um dia, a Estremadura Espanhola acaba por ‘comer’ grande parte do Alentejo. Foi isso que eu, em grande parte, disse em Badajoz, irei dizê-lo brevemente à Sra Ministra e, estou convencido, aliás, que tanto da parte da Sra Ministra, tanto da Secretária de Estado da Economia, notei uma grande sensibilidade para podermos ir, em conjunto, estudar a viabilidade de criar projetos estruturantes para esta região, e isso é muito bom para Elvas, Campo Maior, Vila Viçosa, Estremoz, para toda esta zona do Alentejo, pois estamos altamente carenciados de investimento”.
