Inácio Esperança foi ontem o anfitrião de um jantar de militantes do PSD que ocorreu em Vila Viçosa e que contou com a presença do Secretário geral do PSD, Hugo Soares, e que assinalou a passagem de 1 ano após as eleições autárquicas.
A cumprir o seu primeiro mandato, eleito pelo Movimento por Vila Viçosa-Coligação Partidária PSD/CDS-PP/MPT/PPM nas eleições autárquicas de 2021, Inácio Esperança leva já um ano de trabalho.
A Rádio campanário falou com o Autarca sobre este primeiro ano de mandato que, em jeito de balanço, começou por nos referir “foi um ano de muito trabalho, de adaptação desta equipa ao Município e dos trabalhadores da Autarquia a esta equipa” acrescentando “ainda não está tudo como nós queríamos, é um caminho que não se faz de um dia para o outro e que se faz caminhando.”
Ainda assim, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa sublinha “em termos de produtividade estou muito feliz com aquilo que já fizemos” salientando “ conseguimos ter já uma bateria de projetos que ultrapassarão já a capacidade que o município tem para realizar obra em quatro anos, muitos projetos que nos permitem candidatar ao PRR e ao 2030 quando ele abrir.”
Ainda assim, para o Edil, a mudança que se operou em termos de proximidade com as pessoas , em termos de diálogo e de abertura, “é a nossa marca e a nossa forma de estar e modificou muito a relação dos Munícipes com o Município.”
Nos projetos deste executivo está ainda “ estruturar o Município de uma outra forma e estamos, juntamente com uma empresa, a tentar ver qual a melhor forma de organizar o Município em termos de estrutura interna para que as coisas possam ser mais rápidas e funcionais.”
Apesar destes pontos positivos, “as dificuldades são muitas” acrescenta o Autarca calipolense que refere igualmente “ todos contávamos com o fim da pandemia , mas não com uma guerra.”
“Há dois factores que podem limitar a nossa ação: o preço da energia e o preço dos combustíveis podem levar a que alguns dos nossos projetos possam não ser implementados tão rápido como nós pretendíamos” sublinhou
Inácio Esperança que a título de exemplo nos referiu “a câmara gastava em média 400 mil euros de energia e atualmente vamos gastar quase 300 mil euros”.
As dificuldades impõem-se ainda devido à atualização da Lei das finanças locais, tendo sido retirados 180 mil euros do orçamento do Município, contratempos que “vamos tentar ultrapassar com arte e engenho” refere.
Passado um ano, algo que até lhe parece impossível pois como adianta “o trabalho é tanto , estamos tão absorvidos que não damos conta do tempo passar “ acrescenta “por nós as coisas já estavam todas feitas mas isso não é possível vamos ter que ir caminhando, devagar para não tropeçar porque de facto as coisas têm o seu tempo.”