Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira, 17 de setembro, mostram que no Alentejo, onde houve uma estabilização (0,1%) em torno das quase 227 mil dormidas, a captação de mais estrangeiros compensou o recuo nos portugueses. Juntamente com o Norte, onde houve um acréscimo de 2% nas dormidas, tanto de residentes como de não residentes, para um total de 795 mil em julho, estas foram as únicas duas regiões que registaram aumentos nas dormidas em julho, face ao período homólogo.
Todas as outras zonas do país tiveram evoluções negativas. Enquanto na zona de Lisboa caíram as dormidas dos residentes (-1,7%) e dos não residentes (-0,6%), o primeiro mês completo do Verão revelou uma queda de 3,2% no Algarve, para 2,68 milhões, em resultado da quebra homóloga de 6,5% nos turistas estrangeiros que rumaram ao principal destino turístico do país nesta época do ano. Isto apesar do aumento de 5,9% no fluxo dos portugueses rumo a Sul, num movimento transversal a quase todas as regiões do país.
Em termos nacionais, apesar do impulso de 1,6% por parte dos residentes em Portugal durante o mês de julho, os estabelecimentos hoteleiros e similares viram o total de hóspedes cair para 2,2 milhões e o de dormidas para 6,7 milhões, ou seja, uma diminuição de 2,1% e de 2,8%, respetivamente. A estada média encolheu ligeiramente para 3,09 noites, enquanto o recuo na taxa líquida de ocupação das camas chegou aos 2,3 pontos percentuais neste mês, situando-se agora em 65,4%.