Mais de 17 mil pessoas visitaram, no ano passado, o Centro de Ciência Viva (CCV) de Estremoz, que segundo os dados divulgados pela instituição, representa o maior aumento da última década.
Destes, “85% dos visitantes são da comunidade escolar”, indicou o diretor do Centro, Rui Dias, acrescentando que os estudantes foram a escolha como “público-alvo”, em que “divulgando a ciência e a tecnologia entusiasmando jovens e professores, achamos que conseguimos ser mais uteis”, justificou.
Em detalhe, “cerca de 25 por cento são pessoas da zona de Estremoz, 50 % são do Alentejo, cerca de 30 vêm de Lisboa e o restante vêm do resto do país”, referiu Rui Dias, sublinhando que “praticamente metade vem de fora da região do Alentejo”.
“As escolas reconhecem que merece a pena vir de longe, trazer os alunos e pagar a viagem”, o que para o diretor “mostra que a aposta valeu a pena”, reforçando com a capacidade de alojamento que o Centro tem.
Contudo, “por vezes não conseguimos espaços e monitores livres para guiar as visitas”, indicou diretor, considerando que o crescimento tem sido “sustentável”.