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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Estremoz: Cruz Vermelha assinala 102º aniversário recebendo uma nova ambulância e preparando-se para a aquisição de outra (c/som e fotos)

A Delegação de Estremoz da Cruz Vermelha Portuguesa comemorou este sábado, dia 26 de novembro, o 102º aniversário.

Do programa destaque para a deposição de flores por parte das entidades na estátua do fundador da Delegação Dr. Marques Crespo (Largo do Pelourinho). Meia hora depois, foi a vez da Delegação Local depor flores junto à estátua de Henry Dunant (Jardim Municipal).

Às 16h00, ocorreu a receção aos convidados nas instalações da Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa, na Zona Industrial de Estremoz. Pelas 16h10, deu-se início à cerimónia comemorativa do 102º Aniversário desta entidade, finalizando a efeméride com um Porto de Honra, pelas 17h00.

A Rádio Campanário acompanhou a cerimónia e falou com a presidente da Delegação de Estremoz da Cruz Vermelha, Rosália Cardanha que nos referiu que, desde o início, a Cruz Vermelha serve os seus princípios e um deles é a humanidade, “não vale a pena entrar para uma instituição destas se não formos humanos e se não pensarmos na humanidade enquanto presentes em todo o mundo, que precisam de ajuda”, acrescentando, “quem precisa de ajuda tem que a ter de forma digna”, realçando que “qualquer pessoa que vista esta farda tem que, ser acima de tudo, e antes de mais, um sere humano”.

Um conjunto de serviços são prestados pela Delegação de Estremoz, como nos avançou a presidente da direção, que passam pelo “transporte de doentes não urgentes, do centro de saúde para o Hospital de Évora”, para além de “outros transportes particulares”, contando a instituição com uma equipa de apoio ao rendimento social de inserção, uma equipa de voluntariado “que funciona regularmente com idosos em situação de isolamento e ainda equipas pontuais de voluntariado “que nos ajudam a organizar todo o apoio alimentar e de vestuário na comunidade local e quando necessário, a nível nacional e internacionalmente”.

No entanto não ficar por aqui a resposta que pode ser dada, segundo Rosália Cardanha que refere a existência de “uma clinica de saúde com internamento na rede nacional de cuidados continuados, uma unidade de média duração e reabilitação com capacidade para 23 camas”, existindo ainda, “um centro de medicina física e de reabilitação, um centro de imagiologia e uma serie de consultas de especialidade em Estremoz”.

Salienta que a Cruz Vermelha agradece a prenda que teve do Município de Estremoz, de algumas associações e particulares, que contribuíram para que fosse possível reunir quase 20 mil euros para a aquisição de uma ambulância “que vai garantir uma qualidade completamente diferente à comunidade e aos nossos funcionários”.

No entanto existe ainda a vertente financeira, que é aquela que mais preocupa Rosália Cardanha, “porque não se consegue praticar o bem se não houver capacidade financeira e neste momento embora haja este apoio efetivo por parte da comunidade e de algumas entidades particulares, existem todos os outros 20 mil euros e mais os 40 mil de uma outra ambulância que vamos adquirir porque é uma necessidade e não um capricho, porque as condições de transporte dos nossos utentes têm que ser outras”.

Questionada sobre o apoio prestado pelo Estado, refere que não financia ambulâncias, apenas apoia “naquilo que é a nossa atividade como apoia qualquer outra entidade particular, ou não, no transporte dos utentes do Serviço Nacional de Saúde, mas nesta situação concreta, a aquisição é da responsabilidade das instituições”, pelo que “não há financiamentos estatais”.

Sílvia Dias, vereadora no Município de Estremoz, falou à Rádio Campanário para realçar o papel importante da Cruz Vermelha na cidade e em que tem existido sempre “uma mutua colaboração” em que “nunca nos foi negado qualquer tipo de colaboração”, pelo que “foi nessa linha que o município, com muita satisfação atribuiu um apoio financeiro para a aquisição desta nova ambulância que é indispensável e essencial para que consigam dar uma maior resposta às necessidades da população”.

Apesar disso, a vereadora considera que o papel dos municípios também passa por ajudar estas instituições “para que também ajudem e contribuam para aquela que é a nossa missão, auxiliar e ajudar a comunidade”.

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