Sexta-feira, dia 22 de junho, decorreu em Estremoz, na Adega Vila Santa, a inauguração do centro de engarrafamento do grupo vinícola João Portugal Ramos, na presença do Ministro da Agricultura, das Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos.
Em declarações à RC, o governante aponta que este surge como “um ato de modernização, de geração de maior competitividade, criação de mais riqueza e de mais emprego no Alentejo”.
O grupo João Portugal Ramos, aponta, tem apresentado um crescimento sustentado ao longe de mais de 25 anos, sendo este investimento “um passo mais” numa trajetória de sucesso.
Capoulas Santos defende que “quando as empresas portuguesas são bem-sucedidas, é o país que é bem-sucedido”, pelo que o ministério da Agricultura tem que “continuar a estimular e a incentivar este esforço de dinamismo e criação de riqueza no nosso país”.
O produtor João Portugal Ramos, fala à RC deste investimento de cerca de 5 milhões e meio de euros, que assim concentra em Estremoz, o engarrafamento de toda a produção do grupo, de vinhos do Alentejo, Douro, Beiras e Vinhos Verdes.
Este surge como o “sexto investimento que fizemos em Estremoz”, tendo o primeiro tido lugar em 1993.
O centro de engarrafamento vem permitir uma racionalização de recursos, concentrando o engarrafamento “das várias regiões onde estamos presentes”, assim como a “melhoria de algumas condições de vinificação”.
“O setor vitivinícola […] tem vido a desenvolver-se” tendo uma importância crescente para os produtores portugueses e para o país, aponta, tendo vindo “a ter um lugar na cena internacional dos vinhos que não tinha de há uns anos para cá”.
A centralização do engarrafamento levou o grupo a «alinear» linhas de engarrafamento nas outras regiões em que está presente (Douro e Beiras), ainda assim, o produtor garante que foram gerados até cinco postos de trabalho.
Com um investimento de 5 milhões e meio de investimento, o projeto gera até cinco postos de trabalho.
O empresário concluiu apontando que a linha de engarrafamento existente requeria “algumas melhorias”, surgindo este projeto “numa perspetiva de racionalização de economia”.
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