Há um ano que estão a decorrer as obras para a construção de um lar para ex-combatentes em Estremoz junto ao posto da GNR, no entanto antes mesmo da sua conclusão têm-se verificado severos atos de vandalismo. O lar que ainda está em obras, devido a um início tardio, e que só deverão terminar entre o mês de Maio e Julho terá a capacidade para alojar 73 utentes.
O presidente da Liga dos Combatentes de Estremoz, major Velez Correia, em declarações à Rádio Campanário considera que este é “um acto de selvajaria. Na noite seguinte depois de terem sido colocadas portas de vidro em todo o espaço, quatro delas foram vandalizadas. Para além disso têm sido furtados vários artigos como ferramentas e ferros”.
O major Velez Correia refere que a polícia é avisada, mas que nada tem conseguido fazer para travar estes actos de vandalismo, afirmando que apesar do edifício estar junto ao novo posto da GNR “quem tem a responsabilidade nesta zona é a Polícia de Segurança Pública (PSP) que é chamada constantemente pelo empreiteiro por causa dos furtos e dos actos selvagens” refere o presidente da Liga dos Combatentes.
Questionado sobre o que há a fazer para travar esta situação o responsável diz que “teremos que colocar segurança no local. Estamos a trabalhar nesse sentido com a Liga dos Combatentes e com o empreiteiro. Quando o lar estiver pronto teremos segurança constante (dia e noite)”.
De recordar que este lar tem a capacidade para receber 73 ex-combatentes, mas que para já segundo o major Velez “ninguém está selecionado, havendo já uma lista de espera. Ainda não temos o regulamento definitivo do lar, porque estamos a aguardar uma comparticipação da segurança social” menciona o presidente da Liga dos Combatentes de Estremoz.
Fotos: JP