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Estremoz participa no concurso Miss Portuguesa 2016. “Procurámos dar oportunidade a jovens lindíssimas e solidárias (…)” (c/som e fotos)

O projeto piloto da edição da Miss Portuguesa 2016 que pela primeira vez terá uma representatividade em Estremoz foi apresentado, na passada quinta-feira, 17 de março, no Palácio dos Marqueses

O concurso Miss Portuguesa 2016 que decorre sob o lema “Beleza por uma causa” vai realizar castings na cidade estremocense com o intuito de numa primeira fase selecionar a “Miss Estremoz”.

A eleita terá a missão de promover e valorizar o concelho, tendo ainda o dever de cooperar com uma instituição solidariedade local através de angariação de fundos que, nesta primeira edição, reverterá a favor do Centro Social Paroquial de Santo André.

A  candidata coroada com o título de “Miss Estremoz” estará automaticamente apurada para as meias finais do maior concurso de beleza português que anualmente representa oficialmente Portugal em cinco certames do Grand Slam como o Miss World, Miss Universe, Miss International, Miss Suprenational, Miss Grand International.

A Rádio Campanário acompanhou a apresentação do projeto e esteve à conversa com o presidente da organização, Isidro de Brito, que nos revelou alguns dos requisitos inerentes a este concurso afirmando que “para concorrer as candidatas têm que ter uma idade compreendida  entre os 17 e os 25 anos, a altura ideal é de 1.68 cm. Convém que “seja harmoniosa, cuidada, saúdavel, culta e que tenha algum talento de palco”.

Segundo Isidro de Brito “a candidata que ganhar ou chegar à final estará apta para o estágio que ocorrerá a 13 de julho, em solo nacional sendo que posteriormente ingressará numa viagem de estágio para o Egipto, com a duração de dez dias, que culminará com o concurso de eleição da Miss Portuguesa agendado para o dia 30 de julho”.

Questionado sobre o motivo que  levou a organização do concurso a descentralizar os castings, habitualmente realizados nas capitais de distrito, o entrevistado refere que “procurámos dar oportunidade a jovens lindissímas, solidárias que por vezes não se inscrevem por não terem a possibilidade de se deslocar até aos grandes centros”. É nesse sentido que “pretendemos estar mais próximos para que as potenciais interessadas possam alcançar o patamar máximo da nossa representação internacional de concursos de beleza.”

 

A esta Estação Emissora o vice-presidente da Câmara Municipal de Estremoz , Francisco Ramos, salienta que “a vencedora desta edição será o rosto do município durante o período em que a sua dinastia vigorar e penso que será um veículo de comunicação muito importante para o concelho na medida em que acarretará a responsabilidade de divulgar além fronteiras as principais pontencialidades desta região”.

O vice-presidente pronuncia-se sobre os espaços fisícos que irão acolher esta iniciativa manifestando que “ainda não há um local definido para a realização dos castings, tudo dependerá do número de candidatas que venham a aderir a este concurso”. Realça que “temos edifícos e monumentos que estão preparados para alojar este projeto, portanto, não será por falta de espaço que este evento deixará de ser um sucesso”.

Instado a comentar sobre as expetativas que o município tem das futuras participantes, o vereador do pelouro da Educação adianta-nos, “são elevadas visto que os estremocenses são pessoas de desafios, por conseguinte estou convencido que haverá uma boa adesão por parte destas jovens que normalmente nesta idade almejam sempre por algum estrelato nestas àreas”.

 

Para a jovem de 24 anos,Inês Gigante, 2ª Dama de Honor 2015  ser miss é mais do que uma cara bonita é termos a possibilidade de fazermos a diferença, é representar o nosso país espalhando as nossas tradições históricas e culturais”.

A 2ª Dama de Honor confidencia-nos algumas das peripécias que vivenciou no concurso Grand Slam que decorreu em 2015, na Tailândia expressando que “ foi realmente uma grande experiência em que pude perceber que há muitos países que ainda não sabem da existência de Portugal, o que é lamentável”.

Inês Gigante, defende que “o evento tem de facto perdido ao longo dos anos algum impacto, recordo-me que em gerações anteriores o progama era  transmitido em direto nas televisões e a população parava para assistir à emissão do dia de eleição da Miss Republica Portuguesa, um feito que já não se verifica atualmente”. Porém “no meu ponto de vista esta aposta na descentralização do maior certame de beleza português vai concerteza atrair mais candidatas”.

Relembra que “na edição anterior a Tunísia foi o país definido para o estágio durante o qual fui avaliada na prova de talento, elegância e nas provas desportivas que incluiram natação, tiro ao arco, golf e caiaque”. Assegura que “a formação é uma aprendizagem para a vida”.

 

 As inscrições para os castings já se encontram abertas e podem ser executadas até ao dia 30 de abril de 2016.

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