Os alunos da Universidade de Évora (UÉ) protestaram esta quarta-feira, 21 de Fevereiro, contra a falta de condições num dos colégios da instituição.
Os universitários queixam-se da falta técnicos e auxiliares, de portas de emergências e que o próprio edifício, uma antiga fabrica que acolhe os departamentos de Arquitetura, Artes Visuais e Design e Artes Cénicas, não tem condições e corre o risco de ruir.
O Colégio dos Leões foi adquirido pela UÉ em 1998, tendo sido iniciada uma obra de recuperação, em que duas das 3 fases já foram concluídas num investimento superior a 11 milhões de euros, restando uma secção do edifício onde ainda é ministrada formação em Artes Cénicas, que aguarda aprovação para avançar.
Da academia, através da vice-reitora, Ausenda Balbino sustenta que “não há qualquer problema do ponto de vista estrutural”, indicando que técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) já estiveram no edifício e fizeram “um levantamento”, que conclui “não haver qualquer risco”.
A vice-reitora adianta que a Universidade eborense vai intervir em “toda a cobertura” do edifício construído em 1916, no âmbito de uma candidatura ao Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recurso (POSEUR).
Ausenda Balbino reconhece a existência de problemas no sistema de aquecimento e garante que “a limpeza e higiene são feitas diariamente” com recurso a uma empresa.