A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Rio Moinhos, no concelho de Borba, estará pronta para tratar a totalidade das águas residuais provenientes de Rio de Moinhos, Barro Branco e Talisca em “finais de setembro”, adiantou à Campanário o administrador da empresa Águas do Vale do Tejo, Barnabé Pisco.
Tal como noticiado por esta estação emissora, a ETAR de Rio de Moinhos “está em construção” e espera-se que “esteja concluída dentro em breve”, explicou o administrador da empresa responsável pelo abastecimento de água no concelho de Borba.
Para a Águas do Vale do Tejo a obra na Freguesia de Rio de Moinhos é de extrema importância porque “permite despoluir a Ribeira de Lucifecit e melhorar as características da massa de água”, que por sua vez representa uma melhoria do ambiente.
“esperamos que haja condições para que a ETAR funcione, e funcione de acordo com o projeto”
Barnabé Pisco
Associado à ETAR está “todo o sistema elevatório e de emissários que vem do Barro Branco”. No global a Estação vai fazer o tratamento das águas residuais produzidas por cerca de 3.500 habitantes, a que acrescem os efluentes produzidos, sobretudo, pelas queijarias.
Segundo o administrador Barnabé Pisco, “nada faz prever que a obra não venha a acontecer” no período estipulado, estando a empresa “em interlocução com os parceiros, neste caso com o Município de Borba, para garantir que isso se verifica”.
A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Borba foi adjudicada no valor de 1,1 milhões de euros após um processo que levou vários anos de estudos e soluções, e que era um dos anseios da população da freguesia de Rio de Moinhos.
O esquema de tratamento desenvolve-se em sistemas de lagunagem com a sequência: lagoa anaeróbia, lagoa facultativa e lagoa de macrófitas, constituído por duas linhas independentes, precedido de pré-tratamento constituído por grade grossa, tamisagem, desarenamento e desengorduramento.