A empresa Águas de Lisboa e Vale do Tejo, vai fazer um investimento superior a 2 milhões de euros, na construção da ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais – de Rio de Moinhos (concelho de Borba).
Em declarações à Rádio Campanário, António Anselmo, Presidente da Câmara Municipal de Borba, explica que esta ETAR “tem sido uma luta de muitos anos”, e que “felizmente, neste momento, vai avançar”.
Com investimento da empresa gestora das águas, conta com cerca de 40% de financiamento europeu aprovado, a fundos perdidos, que ascende a “cerca de 900 mil euros, que é extremamente importante”, aponta. Sendo um projeto da empresa, com investimento da mesma, o município contribuirá com “coisas pequenas, simbólicas, que não são muito representativas em termos de investimento”.
Representando uma “luta de muitos anos” para o concelho, o autarca expressa agora o seu desejo de que esta “obra que é mais que necessária para a população da freguesia de Rio de Moinhos” e que já “está lançada em Diário da República”, seja realizada com a rapidez possível.
A concretização deste objetivo que originou “muita discussão” ao longo dos anos, declara, demonstra que “havendo um bocado de empenho, bom senso, conseguimos tudo”.
A situação com os queijeiros de Santiago de Rio de Moinhos, tem originado “preocupação e polémica”, mas “não é com desculpas que nós conseguimos fazer alguma coisa”. “Tem que ser feito, é feito, e depois adaptamos à realidade de cada um de acordo com a sua responsabilidade”.
Mais importante do que avaliar todas estas situações, aponta o autarca, “é que a ETAR é feita para servir a população”.
Questionado relativamente à supressão da ETAR de Barro Branco, após a construção da infraestrutura de Rio de Moinhos, considera que “deixa de ter razão de existir”.
“Estou convencido de que a obra vai ser feita, vai avançar, vai servir a população de Rio de Moinhos, vai servir o concelho de Borba de uma forma extremamente importante, mas o que mais alegria me dá é que, depois de tanta conversa, prova-se que com um bocado de bom senso e de boa vontade, as coisas se fazem, sem prejudicar ninguém”, conclui.
