No seguimento da apresentação pública, em Portalegre, no Jardim do Tarro, da candidatura de Luís Testa à CM de Portalegre, pelo Partido Socialista às próximas eleições autárquicas de 26 de setembro, a Rádio Campanário falou em exclusivo com o Dr. António Ceia da Silva, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA).
No enquadramento do discurso do Secretário-Geral do Partido Socialista, relativamente às duas grandes mudanças da década: a forma como o presidente da CCDR foi eleito e a mudança das competências, Ceia da Silva referiu à RC que ” a eleição dos presidentes das CCDR´s deu-nos outra a legitimidade”, acrescentando que, como costuma destacar muitas vezes “eu não sou representante do Governo na região, sou o representante da região junto do Governo, e hoje foi confirmado aqui pelo Secretario-Geral do PS”, que esteve nessa qualidade em Portalegre, na apresentação de Luís Testa à CM de Portalegre pelo PS.
Ceia da Silva, com base no discurso de António Costa refere que “ganhámos outra legitimidade, temos hoje outro poder reivindicativo junto dos Ministérios e do Governo”, o que permite “exigir um conjunto de investimentos que são necessários no território, para podermos ter um poder reivindicativo mais forte, para termos mais força e para podermos pugnar e lutar pelo desenvolvimento para o território.”
No que diz respeito à regionalização, o presidente da CCDRA diz “eu penso que no final deste mandato das atuais CCDR´s, com certeza que o país estará em condições para avançar para a regionalização” destacando que este “é um processo que é decisivo, para podermos ganhar autonomia em muitas matérias importantes”. Ceia da Silva acrescenta ainda que só com a regionalização “se pode discutir de igual para igual com outros países onde há de facto regionalização”, sendo que esta confere “mais peso político, num conjunto de matérias”.