No seu comentário semanal na Rádio Campanário, o Eurodeputado do Partido Socialista, Dr. Carlos Zorrinho, falou sobre a entrevista dada por Lucília gago, Procuradora Geral da República.
O Eurodeputado socialista começou por referir “esta entrevista não esclareceu nada e foi fora do tempo pois há muito que se pedia mais informação “acrescentando “uma vez que está agendada uma audição da Procuradora na AR faria todo o sentido que Lucília Gago prestasse os devidos esclarecimentos na Assembleia da República.”
Carlos Zorrinho , apesar de “respeitar a autonomia do Ministério Público” entende que a Procuradora “nada esclareceu”. Acrescentou ainda que a “autonomia do MP é também uma responsabilidade, de empatia, de informação aos cidadãos, de termos uma justiça mais humanizada.”
Para o Eurodeputado “esta foi uma oportunidade perdida”. No que diz respeito às reações a estas declarações, consideradas pelos partidos como um total desrespeito pelo Parlamento, o Eurodeputado do PS sublinhou “estando agendada uma audição no parlamento a prioridade devia ter sido dada ao esclarecimento dos deputados e representantes de todos os portugueses e depois sim, aos órgãos de comunicação social.”
No que diz respeito às declarações da Procuradora Geral da República sobre o caso de António Costa, o nosso comentador frisou “basicamente o que foi dito foi que António Costa, tal como nós, estamos sujeitos em qualquer momento da vida a sermos investigados e que em relação a este ponto de vista nenhum de nós pode estar descansado.” Entende o Eurodeputado que “esta não é a visão humanista que eu gostava de ver ser praticada, mas o MP é autónomo.”
No que diz respeito ao segundo tema, Portugal deixa todos os anos por gastar 317 milhões do orçamento da Defesa, o socialista destacou “acho que vai ser fundamental que Portugal , tal como os outros Países da Nato, acabem por afetar cerca de 2% na área da defesa mas gostaria mais que se falasse de investimento na nossa indústria de defesa , capacidades de cibersegurança ou até na própria formação de cada um de nós”. Carlos Zorrinho conclui “vamos ter que não que gastar mais mas sim investir mais .”