O Eurodeputado José Gusmão, do Bloco de Esquerda, comentou na revista de imprensa de hoje, analisa os resultados eleitorais na Madeira e o plano de emergência para a saúde apresentado pelo Governo.
No que diz respeito ao primeiro tema, as eleições na Madeira, o eurodeputado do BE referiu “as eleições foram marcadas pelo cenário que levou à queda do anterior governo e por uma grande concentração de voto à esquerda que prejudicou todos os partidos à esquerda do PS e que levou a que o BE e o PCP não elegessem deputados regionais ” sublinhando “essa concentração de votos acabou por não ser útil .”
Ainda sobre esta matéria adiantou “penso que também contribuiu para este resultado o facto de haver muita gente a pensar que a reeleição do Roberto Almada estava assegurada ” destacando o impasse político gerado na região fruto dos resultados eleitorais obtidos.
Na opinião do nosso comentador “existe um enorme descontentamento com o regime político em que Madeira tem vivido durante muitos anos mas não existe ainda uma maioria alternativa que possa transformar esse cenário.”
Relativamente ao Plano de emergência para a saúde apresentado recentemente pelo Governo, o Eurodeputado do BE referenciou ” trata-se de um plano para mandar o SNS para as urgências” realçando “é praticamente assumido pelo Governo que não vai haver nenhum investimento no Serviço Nacional de Saúde e que todo o dinheiro público será reconduzido para os privados para basicamente começarem a tomar conta das funções do SNS.” Em seu entender esta situação levará a “uma sangria ainda maior dos profissionais do público para o privado e portanto este é um plano de desmantelamento do SNS e da sua privatização.”