No comentário semanal na Rádio Campanário, o Eurodeputado João Pimenta Lopes, do PCP, comentou as propostas apresentadas pelo PCP, no âmbito das legislativas de 10 de março, de subir o salário mínimo para 1000 euros e das pensões em 70 euros, abordando a questão do enquadramento orçamental para a sua aplicação.
O Eurodeputado do PCP começou por nos referir, a este propósito, “trata-se de uma intervenção que é absolutamente imperativa no combate ao aumento do custo de vida” acrescentando contudo “de que não dispõe ainda da informação de que valor seria necessário” para dar resposta a estas duas medidas e com que enquadramento orçamental poderiam elas ser aplicadas.
Ainda assim considera que se trata de “uma abordagem responsável aquilo que é a prestação de contas” sublinhando “sabemos que é possível ir mais além naquilo que é o contexto da valorização dos salários e das pensões.”
Trata-se de duas medidas transversais a todas as candidaturas. Questionado se, no seu entender não seria prematura a sua apresentação sem o respetivo enquadramento orçamenta, o Eurodeputado frisa “não se trata de nenhuma prematuridade, trata-se sim de propostas concretas, tendo em conta aquilo que são as possibilidades do próprio estado e da economia.”
No que diz respeito à subida da inflação, após sete meses em queda, João Pimenta Lopes refere “tem a ver com as abordagens de especulação e de aproveitamento existentes, onde por exemplo, e no que diz respeito à introdução do Iva nos produtos essenciais, se verificou um aumento no custo dos referidos produtos. ”