Na rubrica Revista de Imprensa desta quarta-feira, na Rádio Campanário, o Eurodeputado João Pimenta Lopes, eleito pelo Partido Comunista Português (PCP), abordou a localização do novo Aeroporto, as medidas apresentada pelo novo Governo para o setor da Habitação e Bruxelas melhor crscimento de Portugal em 1,7%.
No que diz respeito ao primeiro tema, o Eurodeputado do PCP começou por salienta “o atraso na tomada de decisão da necessidade de concretização de um novo Aeroporto, em Alcochete, solução já há muito considerada como a mais adequada” destacando ainda a este propósito “agora o que é necessário e aquilo que importa é que se avance o mais depressa possível , sem que se perca ainda mais tempo, no sentido da concretização deste investimento .” Ainda assim, o Eurodeputado diz-se preocupado que “ao invés de se procurar acelerar este processo no sentido da sua concretização e de uma transição faseada do Aeroporto da Portela para Alcochete, o que foi anunciado e que é incompreensível é que se proceda ao desperdício de investimento de dinheiro público no sentido de se fazer mais investimento e remodelações no Aeroporto da portela, que servem não os interesses do País mas sim os interesses da Multinacional Vanci.”
Relativamente ao segundo tema, as medidas anunciadas para a Habitação, João Pimenta Lopes destaca “o que era necessário eram medidas que concretizassem a mobilização de recursos públicos para a construção de uma forma substancial de habitação pública, que possibilitasse a colocação no mercado de casas a preços acessíveis assim como mexer , sem receios, no mercado desregulado e especulativo como é o da habitação” exemplificando “por fim à lei das rendas, protegendo os inquilinos e garantindo uma regulação de preços que possibilitassem que o direito à habitação , tal como está consagrado na Constituição seja efetivado .”
Por último e quanto ao terceiro tema, o anuncio feito por Bruxelas da melhoria do crescimento de Portugal em 1,7%, o Eurodeputado comunista realçou “essa previsão não ilude duas questões essenciais: a primeira é que mesmo que haja esta melhoria continua a ser um nível de crescimento insuficiente face ás necessidade de desenvolvimento do País; e por outro lado, esses níveis de crescimento serão sempre feitos à custa de desinvestimento nomeadamente de serviços públicos.”