Na rubrica Revista de Imprensa desta quarta-feira, na Rádio Campanário, o Eurodeputado João Pimenta Lopes, eleito pelo Partido Comunista Português (PCP), abordou o resultado das eleições na Madeira, nomeadamente o facto do BE e PCP não ter eleito nenhum deputado assim como o plano de emergência do governo para a área da saúde.
No que diz respeito ao primeiro tema, o eurodeputado do PCP começou por referir “é um desenvolvimento negativo para a Região Autónoma da Madeira deixar de ter representação da CDU face a todo o trabalho feito junto da população nos últimos anos”. O nosso comentador considera estar “perante uma deriva à direita associada a uma fortíssima bipolarização centrada em poucas forças que não responde no essencial aquilo que são as necessidades da região.”
Relativamente a um entendimento entre o PS e o JPP, o Eurodeputado comunista destaca “não produzirá efeitos considerando que Miguel Albuquerque já foi indigitado; ainda assim, mesmo num cenário de ser criada uma solução de governação alternativa, seria sempre importante a presença da CDU e não estando é sempre um sinal negativo.”
Sobre a visita do presidente da Ucrânia a Portugal e ao apoio do nosso País à Ucrânia, o Eurodeputado frisou “é importante o estreitamento de laços entre Portugal e qualquer país no contexto da Constituição da república Portuguesa” acrescentando contudo “perante um conflito que se arrasta, consideramos que no contexto desta visita, o que teria sido positivo teria sido o compromisso do estado português no caminho da paz.”
Por último e no que diz respeito ao plano de emergência apresentado pelo Governo, João Pimenta Lopes realça “o que era mesmo urgente é que daqueles 8 mil milhões de euros que vão direitinhos para o negócio da doença fossem mobilizados para responder aos problemas concretos com que o SNS se confronta, nomeadamente na valorização de carreiras e estancar a saída de profissionais de saúde do setor público para o privado.”