O Eurodeputado José Gusmão, do Bloco de esquerda, comentou na revista de imprensa de hoje os temas que marcam a atualidade, nomeadamente a Operação Marquês, as ultimas sondagens para as legislativas e a operação da PJ ma Madeira.
No que diz respeito ao primeiro tema, o Eurodeputado do BE começou por referir “o processo José Sócrates é processo que se arrasta há muitos anos, sem fim à vista , com decisões contraditórias na justiça e é um processo que é um retrato de uma justiça que é muito morosa, de processos de investigação pouco esclarecedores.”
“A possibilidade de prescrição seria o pior cenário possível porque deixaria uma dúvida em relação à substância deste caso; a possibilidade do processo vir a ser arquivado também colocaria em causa a credibilidade do ministério público.”
Ainda sobre esta matéria sublinhou “neste momento é muito difícil ver um desfecho para este caso em que a justiça fique credibilizada”.
No que diz respeito às últimas sondagens para as eleições legislativas, que colocam o PS em primeiro lugar, seguido da AD e com o Chega cada vez mais próximo, o Eurodeputado referiu “o dado mais importante é que o conjunto da esquerda se aproxima do conjunto da direita, que decorre do calcanhar de aquiles da AD , e que não é André ventura mas sim o seu próprio Líder, Luís Montenegro.”
A candidatura da AD, refere o nosso comentador “é uma candidatura sem identidade que vai a reboque das pressões da extrema-direita.”
Por último e no que diz respeito à operação desenvolvida pela PJ na Madeira, o Eurodeputado refere “Luís Montenegro e o próprio Miguel Albuquerque têm optado por instrumentalizar investigações que estão na justiça, violando o princípio da presunção de inocência e agora de repente estão a fazer um discurso completamente oposto ao que têm estado a dizer sobre outros.”