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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Eurodeputado José Gusmão comenta as propostas apresentadas pelo Chega na sua convenção e o silêncio estratégico num possível acordo entre o BE e o PS, na Rádio Campanário(c/som)

No comentário semanal na Rádio Campanário, o Eurodeputado José Gusmão, do Bloco de esquerda, comentou as propostas apresentadas pelo Chega e o silêncio estratégico num possível acordo entre o BE e o PS.

O Eurodeputado José Gusmão começou por referir “o que foi mais marcante na convenção do Chega foram alguns momentos de sinceridade ocasional , nomeados nos legados que se afirmaram explicitamente fascistas e as várias declarações racistas que ocorreram ao longo do congresso ”acrescentando “o Chega parece ser um partido muito apostado em esconder o seu programa mais fundamental, com ideias meio lunáticas, como é o caso da extinção do Ministério da educação ou acabar com todas as medidas de igualdade de género.”

José Gusmão considera ainda que “muitas das propostas apresentadas nesta convenção são uma cortina de fumo para esconder o programa ultraliberal que caracteriza as principais medidas do Chega que constavam do seu programa e que agora não quer mostrar”.

No que diz respeito a um possível acordo entre o BE e o PS, e o silêncio que tem existido por parte do Partido Socialista, José Gusmão refere “o BE já foi muito claro sobre essa matéria, o PS nem por isso” sublinhando ainda “não sabemos se este silêncio existe por querer manter em aberto um bloco central , se por ainda ter aspirações a uma maioria absoluta.”

Na sua opinião é certo que “todos os candidatos à esquerda chegam para formar uma maioria e todos os candidatos à direita servem para a contrariar” considerado “bizarro o caso do PAN que diz que se alia com qualquer um.”

Para o eurodeputado BE haverá “muito pouco voto útil nestas eleições”.

“O combate destas eleições é impedir que se forme uma direita com o PSD e com o Chega “ afirmando estar “convencido que o PSD não hesitaria, para chegar ao poder, em voltar atrás no compromisso de não fazer acordos com o CHEGA” .

Para o Eurodeputado “Ter um governo PSD, Chega mais a Iniciativa Liberal, seria um governo de destruição do Estado Social em Portugal”.

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