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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Évora: 3º Edição do Festival Imaterial recebeu cerca de 6000 espetadores

O Festival Imaterial recebeu 5750 espetadores ao longo de nove dias de evento, atingindo assim o objetivo inicial de ultrapassar o número de participantes da edição anterior.

Na cerimónia de encerramento do Festival, estiveram presentes Francisco Madelino, Presidente da Fundação INATEL e Alexandre Varela, Vice-Presidente das Câmara Municipal de Évora, que reforçaram o crescimento notório do Festival Imaterial em relação à edição anterior, revelando que alguns dos objetivos que tinham sido definidos para esta edição foram completamente ultrapassados.

Durante 9 dias, as salas que receberam os vários momentos de programação, encheram-se de público estando quase sempre esgotadas, proporcionando um inigualável encontro de culturas e momentos de reflexão. Um festival que através da música, das conferências, do cinema, e dos olhares sobre a tradição que daí resultam, levou as pessoas que participaram nesta edição do Imaterial a um encontro de novas formas de nos pensarmos como coletivo.

O Festival Imaterial é um projeto com organização da Câmara Municipal de Évora e da Fundação INATEL, com direção artística de Carlos Seixas. O evento estará de regresso a Évora para a sua 4ª edição entre os dias 17 e 25 de maio 2024.

O último dia foi ainda marcado pela atribuição do Prémio Imaterial a Paulo Lima, antropólogo português que trabalha sobre património enquanto forma de intervenção política e cívica. Convicto de que o património está por todo o lado – é só saber escutá-lo, interpretá-lo, amplificar a sua vitalidade e a sua dignidade.

A última noite do festival, 27 de maio, encerrou com Os Ganhões de Castro Verde & Paulo Ribeiro que ofereceram ao público presente o espetáculo “O Cante não cai do céu” juntando às modas do cancioneiro tradicional um conjunto de novas composições trabalhadas por Paulo Ribeiro a partir de poemas de Manuel da Fonseca, João Monge, Tiago Rodrigues ou Patrícia Portela, numa perspetiva de renovação do reportório do cante, trazendo novos olhares sobre uma música que é Património Cultural e Imaterial da Humanidade.

 

Foto: Joana César

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