O Partido Socialista integra o executivo da Câmara Municipal de Évora com dois Vereadores Eleitos, José Calixto e Lurdes Nico.
Sem pelouros atribuídos, são dois dos sete elementos que compõem o executivo municipal de Évora.
Desde o passado mês de Novembro, a CDU, que gere esta autarquia Alentejana por força do resultado das últimas Eleições Autárquicas, desenvolveu com as restantes forças políticas que compõem o executivo, um processo de negociações relativamente à viabilização das Grandes Opções do Plano e ao Orçamento Municipal para 2023.
Os documentos foram discutidos e votados na reunião de Câmara do passado dia 15 de fevereiro, onde foram aprovados com os votos a favor da CDU e do Movimento Cuidar de Évora, a abstenção do Partido Socialista e o voto contra do PSD.
A Rádio Campanário falou com José Calixto, Vereador do Partido Socialista, que justificou a votação do PS (abstenção) referindo “este foi um processo difícil e que não cumpriu minimamente a lei.”
Para o Vereador Socialista “este foi um processo que politicamente considerámos incompetente, atabalhoado e irresponsável por parte da maioria comunista na Câmara de Évora e que é consequência de uma opção política, feita neste início de mandato, de não aproveitar a oportunidade de gestão partilhada com outras forças políticas.”
Para José Calixto “este orçamento já podia estar aprovado.”
No que diz respeito à abstenção do Partido Socialista, José Calixto refere “é um sinal de uma última oportunidade, na sequência da nossa oposição construtiva e responsável, para o Executivo comunista passar das palavras aos atos.”
O Vereador Socialista dá ainda conta que “o PS apresentou um documento ao executivo CDU, com diversas propostas com os 10 grandes desígnios que considerados para Évora e com algumas dezenas de medidas, que maioritariamente estão acolhidas neste orçamento, e 43 projetos e ações prioritárias para todas as juntas de freguesia, que também têm acolhimento neste orçamento.”
Ainda assim , o Vereador do PS ressalva “o grande problema é que isso também aconteceu em 2022 e não foi cumprido ”realçando “a grande reserva que nós temos é a incapacidade de realizar aquilo que é prometido e de executar aquilo que é planeado, de captar fundos comunitários e nacionais, e isso prejudica gravemente os Eborenses.”
Os documentos serão agora apreciados e votados em Assembleia Municipal, marcada para o próximo dia 28 de fevereiro.