Na sequência da visita, na passada segunda-feira, 21 de Setembro, do Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Dr. Manuel Castro Almeida, às obras de recuperação da Igreja de S. Francisco, em Évora, o Arcebispo da Arquidiocese, D. José Alves à Rádio Campanário sobre a possibilidade de recuperação de outros monumentos religiosos.
Recordemos que a Igreja de S. Francisco sofreu uma intervenção única, desde sempre, no nosso país, em termos de conservação e restauro integrado, cujas obras de reabilitação ascenderam a cerca de 4,2 milhões de euros, comparticipada em 70% por fundos europeus.
Quando questionado, por esta estação emissora, sobre a possibilidade de serem recuperados outros imóveis, afetos ao património religioso, D. José Alves afirmou que “ (…) nós estamos sempre a pensar restaurar todo o património que temos, e é muito, não temos é meios para isso (…) tentamos com as comparticipações que vêm da Europa e também do Estado, mas nem sempre conseguimos alcançar os nossos objetivos”.
Relativamente ao projeto da igreja de S. Francisco e Capela dos Ossos, já em fase final de recuperação, o Arcebispo revelou que foram alcançados os objetivos “ (…) porque foi a paróquia que assumiu a responsabilidade da comparticipação de 30% desta obra, que é de um volume muito elevado.”
Quanto ao novo quadro de fundos europeus, D. José Alves disse que, perante os projetos que a arquidiocese tem “em mente”, até 2020, “ (…) vamos tentar conseguir o máximo possível”.
E falando em projetos, segundo o Arcebispo, “ (…) em Évora o que está também em linha, é uma intervenção de fundo na Igreja do Espirito Santo, que é a Igreja da Antiga Universidade (…) temos muitas outras, como a Igreja de Santo Antão (…) a diocese de Évora tem milhares de igrejas”.