A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) recebeu esta terça-feira, 27 de novembro, o infoday do programa URBACT.
Realizado anualmente, decorreu pela primeira vez em Évora este dia dedicado ao programa, servindo para divulgação do mesmo e apresentação das redes existentes que o constituem.
Em declarações à Rádio Campanário, Ana Seixas, subdiretora-geral da Direção Regional do Território, destaca a importância da troca de informação e de conhecimento que o programa proporciona, entre cidades.
“Se pudéssemos ter umas cidades do Alentejo, acho que tinham muito a trazer ao programa”
Não requerendo que as cidades apresentem ideias muito complexas, apenas “interessantes”, permite esta interação entre cidades “independentemente da sua dimensão” e do número de habitantes.
O programa com cerca de uma década, é financiado no âmbito do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), sendo que cada cidade candidata “escolhe o seu tema”, resultando em ideias “que resolvem problemas concretos dos municípios”, aponta.
Até ao momento, nenhuma cidade alentejana integrou o URBACT, facto que a dirigente justifica com “o tempo e as prioridades” estabelecidas pelos municípios, assim como a barreira linguística deste programa que tem o inglês como “língua oficial”.
Estas sessões são importantes, podendo ocorrer que os dirigentes “naquele momento pensem que isto pode ser a solução para um problema que elas tenham”, aponta.
Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara Municipal de Évora avança que a cidade “está interessado em vir a participar numa destas candidaturas”.
Tendo a cidade já integrado uma rede semelhante no passado (Urban) “há muita matéria que pode constituir tema para a constituição de redes que têm que envolver cidades de outros pontos da Europa”.
“Évora está interessado em vir a participar numa destas candidaturas”
A sessão visa “alertar as cidades do Alentejo da possibilidade de participarem neste programa Urbanact”, sendo que a presença do autarca se direciona para “perceber sobretudo como se desenvolvia esta rede”, explica.
O município eborense irá estudar as condições e benefícios de integrar a rede, indo os interesses além da área económica, em âmbitos como “o urbanismo, as questões de troca de boas práticas, questões ligadas à organização das cidades”, conclui.
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