A partir de 3 de julho, o Centro de Arte e Cultura da Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, abre de novo as suas portas para o Cinema Paraíso, o ciclo de cinema ao ar livre que se instala no jardim tardoz até ao fim de agosto.
A informação avançada na página oficial da Fundação refere que o programa procura festejar as possibilidades do cinema, percorrendo um conjunto de filmes exemplares que vão do musical ao filme de autor, passando pelo mudo musicado ao vivo. E convida à festa, à festa do cinema!
A iniciativa arranca com Cinema Paraíso, de Giuseppe Tornatore (1988), obra onde a nostalgia das imagens em movimento se transforma em aberta homenagem à magia do cinema do passado.
O filme, de 1988, conquistou inúmeros prémios, e um lugar incontornável no imaginário do cinema ocidental. Seguem-se Blake Edwards e uma Festa(1966) imperdível; Buster Keaton em Steamboat Bill, Jr., magistralmente musicado ao vivo por Filipe Raposo; Jacques Demy e as suas Donzelas de Rochefort (1967). Paulo Rocha, com Rio do ouro (1998) e Roy Andersson com Da eternidade (2019) completam a programação, que encerra com um concerto de Xinês, financiado no âmbito do apoio à comunidade artística. Xinês propõe-nos uma viagem conjugando música e imagens, texturas e paisagens. Uma ambiência que celebra o espaço, o encontro, as histórias que pontuam o programa deste ano.
Todas as sessões são às 21h30, no Jardim do Centro de Arte e Cultura. O portão, junto ao quiosque do templo romano, abre às 21h00 e os 60 lugares da plateia vão sendo ocupados à medida que cheguem os espectadores, até ao limite de lugares disponíveis. Aplicam-se todas as regras de segurança em vigor — nomeadamente o uso de máscaras e o distanciamento social entre lugares de plateia.