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Évora: Mais 400 mil euros de investimento para requalificação do Convento de S. Bento de Cástris

O Convento de S. Bento de Cástris, em Évora, está a ser submetido a obras de requalificação, num projeto que visa devolver ao espaço a sua dimensão espiritual, através da conversão em centro de artes, património e investigação.

Classificado como monumento nacional, foi desde 2014 submetido a intervenções nas coberturas e telhados, requalificação de duas salas, e a criação de hortas, num investimento de cerca de 400 mil euros.

Para o ano de 2018, com fundos aprovados no âmbito do programa Alentejo 2020, a nova fase do projeto contempla a requalificação da ala direita do mosteiro e a beneficiação da instalação elétrica, novamente num investimento de cerca de 400 mil euros.

Para a requalificação do património integrado, que inclui pinturas murais, estuques e massas, foi feita uma candidatura ao programa VALORIZAR, do Turismo de Portugal, que ronda os 364 mil euros.

O SPHERA Castris (acrómimo de Southland Park for Heritage na Arts) é dinamizado pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, em parceria com entidades da região, como centros de investigação e a Escola de Artes da Universidade de Évora.

Até 2020 pretende-se a conclusão das intervenções de recuperação e conversão do espaço e de restauro patrimonial, visando a sua associação à criação artística, com a devolução do seu espiritualismo acolhendo uma comunidade de monges da Ordem de Cister, que o convento sempre albergou. Sendo propriedade do Estado, pretende-se ainda a utilização da igreja para cerimónias religiosas como casamentos e batizados, assim como do edifício para eventos como concertos e conferências.

Residências artísticas, laboratórios de restauro, reservas arqueológicas, museológicas e de materiais de construção e áreas agrícolas para investigação em agricultura sustentável são outras das valências que estão previstas para o mosteiro.

Fundado em 1274, surge como uma das mais antigas casas religiosas femininas em Portugal, acolheu a Casa de Pia de Évora entre a década de 60 e o ano 2005, encontra-se atualmente desocupado.

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