A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, defendeu hoje que casos como o da morte de uma menina de 3 anos em Setúbal “exigem uma avaliação completa” para identificar possíveis melhorias.
“Situações como esta exigem uma avaliação completa e uma reflexão profunda para identificar o que é que se pode fazer mais nas diferentes dimensões”, afirmou a governante, em declarações aos jornalistas, em Évora.
Sem especificar as “diferentes dimensões” a que se referiu, Ana Mendes Godinho salientou, por outro lado, que a sociedade deve ter “capacidade de ser vigilante para identificar potenciais casos” como este.
A titular da pasta do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social escusou-se a comentar o caso em concreto, mas considerou que a morte, ocorrida na segunda-feira, da menina de 3 anos em Setúbal “é uma tragédia brutal que choca todos como sociedade”.
O caso “está em investigação policial e é nessa sede que se têm de apurar todas as circunstâncias” do que aconteceu, acrescentou.
Atualmente, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens está sob tutela do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Ana Mendes Godinho esteve esta tarde em Évora para a assinatura de contratos da terceira geração do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES 3.0) com oito instituições deste distrito.
Estes contratos envolvem um investimento total de 3,2 milhões de euros, com um apoio de verbas públicas no valor de 2,4 milhões de euros, para a criação de 18 respostas sociais e um total de 542 lugares.
Já durante a manhã, em Moura, Beja, a governante assistiu à cerimónia de assinatura de contratos do PARES 3.0 com cinco instituições deste distrito, os quais preveem a criação de oito respostas sociais, com 309 lugares, num investimento total de oito milhões de euros e um apoio público de 5,2 milhões de euros.
Ainda em Moura, a ministra participou numa cerimónia de agradecimento a cerca de 70 entidades pelos serviços prestados no combate à pandemia de covid-19 e no apoio à população do concelho.
Foto: CNN
C/Lusa