A pouco mais de um mês do encerramento da consulta pública sobre o Plano Ferroviário Nacional (Consulta Pública do Plano Ferroviário Nacional – Plano Nacional Ferroviário (pfn.gov.pt)), o Projeto GUARDIÕES, promovido pelo Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), em parceria com o Fórum da Energia e Clima (FEC) e com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), dedica, nos próximos dias 26 e 27 de janeiro, em Évora (Auditório da CCDR Alentejo), a quarta edição do Energy and Climate Summit à Mobilidade e ao Transporte Ferroviário.
O evento, que conta com a parceria institucional da empresa Comboios de Portugal (CP), vai contar com a participação do Secretário de Estado das Infraestruturas, Federico Francisco; do Presidente da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva; do Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá; do Presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo; do Presidente da Câmara Municipal de Alandroal, João Grilo; do Presidente da CP, Pedro Moreira; do Vice-Presidente das Infraestruturas de Portugal; da Presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, Ana Paula Vitorino, entre muitas outras personalidades.
“O setor dos transportes é atualmente responsável por 25% das emissões de gases com efeito de estufa, razão pela qual é urgente avançar com o debate sobre a nova mobilidade e a descarbonização”, afirma Ricardo Campos, presidente do Fórum Energia e Clima. “Importa redesenhar as cidades para as pessoas e isso implica a implementação de um conjunto de transformações, que passam por uma forte aposta na intermodalidade e mobilidade elétrica, mas também pela disponibilização de mais transportes públicos e mais acessíveis”.
O responsável sublinha ainda a importância do debate sobre a ferrovia “pelo forte impacto que esta tem na redução do efeito estufa, bem como na coesão e no desenvolvimento económico do território”.
Durante a conferência, especialistas e responsáveis do setor da mobilidade, governantes e autarcas vão debater a estratégia da mobilidade e do transporte ferroviário no âmbito da transição digital, ambiental e energética; a mobilidade e o desenho das cidades; a ferrovia na coesão territorial e no desenvolvimento económico; a intermodalidade: como ir do ponto A ao ponto B e a necessidade de mais transportes públicos.