A Câmara Municipal de Évora, em colaboração com a Associação Comercial do Distrito de Évora, vai promover duas sessões de esclarecimento destinadas aos agentes económicos do Centro Histórico.
As iniciativas vão realizar-se dia 04 de novembro, no Salão Nobre dos Paços do concelho e realizam-se no âmbito do processo de implementação do projeto piloto de logística, Comércio e serviços integrado no Laboratório Vivo para a descarbonização de Évora, com relevãncia para o plano de mobilidade urbana sustentável da cidade, em elaboração.
A Rádio Campanário falou com Mariana Candeias, a Secretária-Geral da Associação Comercial do Distrito de Évora, que começou por nos referir “nós tivemos conhecimento deste projeto e mais tarde fomos convidados a participar nele, no sentido de conseguirmos elaborar um relatório e um inquérito que vai ser feito aos comerciantes e do qual resultará depois a implementação do projeto, uma vez que nós estamos mais perto dos empresários.”
Para a secretária geral desta Associação “o projeto quando foi apresentado à Associação já estava aprovado mas participamos agora nele garantindo que toda a informação sobre o mesmo chega aos empresários e aos comerciantes, quer aos comerciantes tradicionais, ramo de hotelaria e restauração, de forma a que eles possam ter a informação mais atualizada .”
Este projeto permite reformular a movimentação de mercadorias no Centro histórico, através da otimização dos procedimentos inerentes e alteração dos circuitos urbanos, com vista à criação de uma área de baixo tráfego e baixas emissões de CO2, criando assim condições de atratividade de pessoas e de estabelecimento de espaços afetos a negócios mantendo um ambiente mais apelativo e saudável.
Sobre a necessidade deste projeto para a cidade de Évora, Mariana Candeias referiu “Évora tem características muito específicas pelo Centro Histórico que tem” acrescentando que “há zonas que em determinadas horas tem o trânsito mais complicado” no entanto, na sua opinião ” todo este processo tem que estar incluído no plano de mobilidade e tudo tem que estar interligado.”
Conforme refere, a Associação percebeu que “os comerciantes têm os seus hábitos e portanto, isto de horários diferentes de mercadorias, localização da recepção, estes parãmetros têm que ser muito bem vistos” acrescentando “naturalmente se trouxer vantagens, tanto para os comerciantes, como para a cidade em si, será um bom projeto” complementando ainda que existe muita dificuldade nas cargas e descargas no centro histórico da cidade.
Mariana candeias termina referindo ” o caminho faz-se caminhando ” reiterando que se formos agindo em várias áreas “iremos conseguir no conjunto uma melhoria ambiental.”