12.6 C
Vila Viçosa
Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

“Évora se quer candidatar-se a CEC em 2027, tem que dar espaço ao futuro da cultura no Alentejo” diz João Grilo (C/Som e Vídeo)

A Associação Cultural PIM, sediada em Évora, está a proceder a uma renovação da sua imagem, bem como à reestruturação da sua equipa em vários núcleos de artes, com o objetivo de criar uma incubadora de artistas e promover uma programação cultural consistente.

A Rádio Campanário visitou as instalações da sede da PIM, e falou com João Grilo, um músico eborense que integra o Núcleo de Música da Associação. João fala-nos da importância de promover os agentes ativos na cultura e da importância da Associação PIM para os seus projetos.

“Évora se quer candidatar-se a Capital Europeia da Cultura deve dar espaço àqueles que vão ser o futuro da cultura na cidade e no Alentejo”.

Foi a união de artistas emergentes que, em plena pandemia, se uniram e estão a trabalhar para levantar uma Associação Cultural que se encontra sem apoios financeiros.

“Como artista eborense sentia, como muitos colegas meus, que Évora precisa cada vez mais de agentes ativos na cultura da cidade. E esses agentes, eu sempre achei que deveriam ser as gerações emergentes,” frisa João.

Questionado acerca do seu papel na Associação, João revela que trabalha “na parte técnica”, mas é na PIM que ganha vida o seu projeto pessoal “Muy nobre e mau rapaz”.

João realça que o seu projeto ao ajudar a Associação, é-lhe permitido usar as instalações como o seu estúdio. “Porque ganha a casa e ganho eu. O mesmo acontece com todos nós aqui. Nós acabamos por desempenhar um papel polivalente, porque estamos a renovar a casa para dar vida a uma coisa que aparentemente estava parada,” afirma.

Juntamente com Afonso Nascimento, João Grilo forma o núcleo de música da Associação Cultural PIM. João adianta que, “vamos ter mais núcleos de artes performativas, ateliers ligados ao Lifestyle, workshops sobre novas formas de nutrição”, mas a sua área será o núcleo da música, ajudando outros e divulgando este projeto pessoal.

O jovem artista, confessa que esta associação é “cada vez mais” a sua oficina de trabalho, com destaque para a sala de figurinos, devido à sua acústica.

Questionado acerca do futuro desta associação após concluída a sua reestruturação, João Grilo, frisa que pretende que a PIM, “dê oportunidades a quem está a chegar.” Reforçando que se “Évora quer candidatar-se a Capital Europeia da Cultura, deve dar espaço àqueles que vão ser o futuro da cultura na cidade e no Alentejo. Para isso, precisamos das circunstâncias para que os tais agentes ativos possam agir,” conclui João.

Foi no seu “estúdio”, que João nos mostrou um pouco de um dos seus trabalhos. Veja aqui o vídeo:

 

Populares